7 jogadores que têm muito a provar quando a Premier League retornar

Na próxima quarta-feira (17), a bola voltará a rolar pelos gramados ingleses. Após a retomada na Alemanha, na Espanha e na Itália, chegou a vez da Premier League voltar à ação, com a disputa por vaga na Champions League e a briga contra o rebaixamento despontando como principais atrativos para a reta final da competição.

Após listarmos sete grandes partidas que você não pode deixar de ver quando calendário inglês for retomado, chegou a vez de apontarmos sete jogadores importantes que têm muito a provar na sequência da temporada. Devendo em desempenho, eles precisam mostrar serviço o quanto antes para justificarem a posição que ocupam em seus respectivos clubes. Confira quem são:

Joelinton (Newcastle)

Contratado por 40 milhões de libras junto ao Hoffenheim, o brasileiro vem sendo a grande decepção do Newcastle em 2019/20. O centroavante tem apenas um gol anotado em 29 partidas disputadas na Premier League, marca assustadora para um legítimo camisa 9. Com a iminente aquisição do clube alvinegro por um fundo de investimento bilionário, Joelinton precisa urgentemente melhorar seu rendimento e números, caso contrário, os Magpies devem buscar outro atacante no mercado.

Wilfried Zaha (Crystal Palace)

O Crystal Palace tem um dos ataques mais ineficientes da Premier League - são apenas 26 gols em 29 rodadas disputadas -, e isso está diretamente ligado à temporada tímida de seu principal jogador: Wilfried Zaha. Indiscutivelmente talentoso, o camisa 11 não vive uma jornada inspirada, com apenas três gols anotados pela liga. Será ele capaz de elevar o nível após a paralisação do calendário?

Moise Kean (Everton)

Quando surgiu com a camisa da Juventus em 2016, o forte e explosivo centroavante foi apontado como um dos grandes prospectos do futebol mundial. Passados quatro anos desde sua estreia profissional, Kean ainda não se confirmou as expectativas. Adquirido pelo Everton no ano passado por 27,5 milhões de libras, só anotou um gol em 26 partidas disputadas pelos Toffees, mostrando grandes dificuldades de adaptação ao ritmo e ao estilo de jogo na Inglaterra.

Jesse Lingard (Manchester United)

A paciência do torcedor do United e de Ole Gunnar Solskjaer com o jovem atacante parece estar se esgotando. São anos consecutivos de atuações irregulares e abaixo da média, e os recentes movimentos do clube para reforçar o setor que o inglês ocupa dão um claro sinal: o futuro de Lingard em Old Trafford está 'entre a cruz e a espada'. Tem apenas mais um ano de contrato por cumprir e, se não crescer de rendimento, dificilmente terá seu vínculo renovado.

Tanguy Ndombelé (Tottenham)

Contratado há pouquíssimo tempo, o volante francês carrega sobre suas costas o peso das altas cifras aplicadas em sua contratação e a situação delicada vivida pelo Tottenham em 2019/20, uma temporada nem de longe tão especial como a anterior, em que o clube foi finalista da Champions. Jovem, talentoso e com um futuro promissor, precisa mostrar a que veio e assumir protagonismo no meio-campo da equipe londrina, e não apenas lampejos de bom futebol como vem fazendo.

Nicolas Pépé (Arsenal)

Quando o assunto é pressão por conta do valor de transferência, ninguém está mais pressionado que Nicolas Pépé em 2019/20, ao menos na Premier League. O ponta francês custou surreais 72 milhões de libras para assinar com os Gunners nesta temporada, valor difícil de fazer valer logo em uma primeira temporada. Os números do camisa 19 vinham sendo modestos antes da parada, com 6 gols e oito assistências em 32 jogos. Tem potencial para render mais, mesmo em uma equipe que ainda tenta se encontrar sob comando de Mikel Arteta.

Kyle Walker (Manchester City)

O lateral inglês de 30 anos preencheu os noticiários esportivos durante a paralisação do calendário pelos piores motivos possíveis, sendo flagrado diversas vezes furando a quarentena por motivos bastante constrangedores e de cunho sexual. Sua moral dentro do clube sofreu um forte abalo depois desses episódios, portanto, o retorno das competições será desafiador para o camisa 2 provar que merece seguir vestindo a camisa de um dos clubes mais competitivos do mundo hoje.