78 dias para a Copa do Mundo: 5 fatos históricos que marcaram o Mundial de 1978, vencido pela Argentina

Em 1978, Argentina ganhou o torneio em que foi anfitriã
Em 1978, Argentina ganhou o torneio em que foi anfitriã / Arte: Eduardo Fricks
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O ano? 1978. O que? Copa do Mundo da Argentina.

Falar do título de Mario Kempes e companhia é praticamente chover no molhado. A seleção argentina, em casa, conquistou o planeta pela primeira vez. No entanto, faltando 78 dias para a Copa do Catar, o 90min quer recordar alguns fatos relevantes que marcaram aquele Mundial e, talvez, você não saiba. Vem com a gente?

O gol 1.000 em Copas

Rensenbrink Holanda Gol 1.000 Copa do Mundo 1978 Contagem Regressiva
Rensenbrink colocou seu nome na história dos Mundiais / VI-Images/GettyImages

O milésimo gol das Copas foi anotado no dia 11 de junho de 1978. Rensenbrink, ao converter um pênalti para a seleção da Holanda na vitória por 3 a 2 sobre a Escócia, entrou para a história. O duelo foi válido ainda pela primeira fase e fechou a disputa do Grupo D.

O 'não gol' de Zico

Zico Copa do Mundo 1978 Contagem Regressiva Brasil
Zico virou personagem do Mundial da Argentina / Getty Images/GettyImages

Você já deve ter ouvido falar deste lance, mas talvez não saiba que ele tenha ocorrido na Copa de 78. Em jogo válido ainda pela primeira fase, Brasil e Suécia empatavam em 1 a 1, quando, nos acréscimos, Zico se aproveitou de uma cobrança de escanteio para, de cabeça, balançar a rede e garantir a vitória brasileira. Só que não. O juiz galês Clive Thomas alegou que encerrou o duelo com a bola no ar, após o levantamento. Ele foi afastado e nunca mais apitou uma partida de Mundial.

A polêmica das camisetas brancas

França e Hungria chegaram ao último jogo da primeira fase já sem chances de classificação. Ou seja, fariam um duelo para cumprir tabela. Os franceses, em protesto contra as más arbitragens, foram a campo de camisetas brancas, mesma cor que estava sorteada para os rivais. O árbitro brasileiro Arnaldo Cezar Coelho se recusou a dar início ao duelo enquanto não houvesse uma diferenciação, e os jogadores franceses foram obrigados a jogar com uniformes verdes, com listras brancas, cedidos às pressas por um time amador. E ainda ganharam por 3 a 1.

Brasil 'campeão moral'

Leopoldo Jacinto Luque Leovegildo Lins Da Gama Junior Brasil Argentina Copa 1978 Contagem Regressiva
Brasil e Argentina travaram intensa rivalidade até fora das quatro linhas / Alessandro Sabattini/GettyImages

Em algum momento, você já deve ter ouvido falar sobre a goleada de 6 a 0 da Argentina sobre o Peru, no encerramento do Grupo B da segunda fase. Mas você sabe exatamente o que ela significou e o porquê dela, até hoje, ser motivo de polêmica? Pois então...os argentinos precisavam vencer por quatro gols de diferença. Do contrário, ficariam de fora da final e teriam que decidir o terceiro lugar - e o Brasil é que iria para a decisão. O goleiro Quiroga, nascido na Argentina e naturalizado peruano, teria 'facilitado' o trabalho da seleção albiceleste. Diante deste fato, e após ter derrotado a Itália em seu último compromisso, a seleção brasileira, invicta na competição, se autodeclarou 'campeã moral' daquela Copa.

A última Copa com 16 seleções

A Copa da Argentina encerrou uma etapa na história dos Mundiais. Se até ali 16 seleções brigavam pelo título, quatro anos depois a luta seria expandida, com 24 países passando a correr atrás do troféu.