8 clubes-empresa que deram errado ou decretaram falência ao redor do mundo
Por Fabio Utz
Virar clube-empresa é solução para times de futebol? A história mostra que não! Muitas equipes, literalmente, tiveram que recomeçar do zero após parcerias furadas. O 90min relembra oito modelos em lugares variados do mundo que não deram nada certo.
1. Figueirense
Buscou uma parceria com a empresa Elephant, mas não vingou, tanto que recentemente entrou com um pedido de recuperação judicial - inicialmente negado. Depois de se tornar clube-empresa, caiu para a terceira divisão nacional.
2. Vitória
No ano 2000, o então presidente, Paulo Carneiro vendeu 50,1% das ações do Vitória S.A – que cuidava apenas do departamento de futebol da entidade esportiva – para investidores argentinos do Fundo Exxel Group. Foi uma aventura que durou nada menos que dez anos para ser completamente revertida.
3. Jiangsu Suning
O Grupo Suning fechou as portas do clube chinês há alguns dias. Não houve compradores e, por isso, sequer foi inscrito na liga nacional.
4. Belenenses
Em 2012, o clube cedeu 51% da ações para uma empresa chamada Codecity. Logo percebeu que entrou numa furada, tendo novos donos que pouco se importavam com a história e que ignoravam as opiniões dos sócios. O Belenenses resolveu recomeçar nas divisões amadoras do Campeonato Português, enquanto o Belenenses Sociedade Anônima Desportiva manteve seu insosso modelo empresarial na primeira divisão.
5. Bury
Faliu e foi proibido de disputar competições profissionais. A administração do clube falhou na missão de encontrar um parceiro ou um comprador disposto a cobrir as dívidas. Steve Dale chegou a comprar o Bury, mas não conseguiu cumprir compromissos.
6. Parma
O clube chegou a declarar falência depois de perder a parceria da Parmalat e ficar sem dinheiro, até, para pagar água. Segundo as leis italianas, precisou mudar de nome, e distintivo, recomeçando na quarta divisão nacional, considerada amadora.
7. Málaga
Em 2010, foi comprado pelo xeique Abdullah bin Nasser bin Abdullah Al Ahmed Al Thani, membro da família real do Catar. Depois de um gigantesco investimento inicial, tudo indica que a burocracia espanhola tenha feito com que o milionário perdesse o interesse e deixasse de lado o clube. O destino não poderia ser outro: a segunda divisão.
8. Botafogo-SP
A chamada S/A foi oficializada em 2018, tendo um acordo de acionistas com a Trexx Sports. Só que este é mais um exemplo que mostra que investir e gerir ao mesmo tempo não dá muito certo. Após cair para a Série C do Brasileiro, a luta contra o rebaixamento estadual virou realidade.