8 estrelas improváveis de grandes finais
Por Antonio Mota
Com Rony, Marinho, Soteldo, Luiz Adriano e várias outras estrelas no gramado do Maracanã, na tarde do último sábado (30), na final da Conmebol Libertadores de 2020, quem imaginaria que Breno Lopes balançaria as redes e daria o bi do maior torneio sul-americano para o Palmeiras contra o Santos? Quase ninguém, mas foi o que aconteceu. E com o gol aos 53’ da segunda etapa da decisão o atacante entrou para o seleto e surpreendente grupo dos heróis improváveis. Confira abaixo.
1. Adriano Gabiru (Internacional – 2006)
Criticado, vaiado, xingado, odiado e... imortalizado. Gabiru era reserva no Internacional e não gozava de muito prestígio com a Nação Colorada, mas não há como lutar contra o destino. Ao pisar em campo na final do Mundial de 2006 contra o Barcelona, e na vaga de Fernandão, o meio-campista deixou tudo de lado, lutou e marcou o único gol da partida. Resultado: Inter campeão do mundo.
2. Breno Lopes (Palmeiras – 2020/21)
Grande personagem na Série B, Breno Lopes trocou o Juventude pelo Palmeiras para conquistar a Conmebol Libertadores. E sendo o herói da decisão. Reserva de Abel Ferreira, o atacante entrou ‘quieto’, mas fez um grande alarde. Aos 53 minutos da segunda etapa, com a decisão caminhando para a prorrogação, o oportunista recebeu de Rony e não perdoou: 1 a 0 e festa do Verdão.
3. Mineiro (São Paulo – 2005)
O São Paulo de 2005 tinha muitos craques e várias lendas, mas, ainda assim, não era favorito contra o Liverpool na final do Mundial de Clubes. Porém, de olho em Rogério Ceni e cia, os Reds “esqueceram” do meio-campista Mineiro. Ligado na decisão, o volante marcou o único gol do jogo e deu o título intercontinental para o Tricolor Paulista.
4. Cocada (Vasco – 1988)
Uma história realmente diferente e inesperada. Reserva, Cocada entrou aos 41 minutos da decisão do Campeonato Carioca de 1988 entre Flamengo e Vasco. O lateral-direito marcou aos 44’ – gol que garantiu o título para o Gigante da Colina – e foi expulso aos 45. Um herói totalmente improvável.
5. Éder (Portugal - 2016)
A Seleção de Portugal contava com Cristiano Ronaldo, Quaresma, João Moutinho, Nani e várias outras feras na final da Eurocopa de 2016 contra a França, mas foi o modesto e criticado Éder quem decidiu. Oportunista, o atacante arriscou e marcou um golaço de fora da área. O gol isolado do português foi o suficiente para garantir o troféu mais importante da história do país.
6. Ronaldo Angelim (Flamengo - 2009)
O Flamengo de 2009 não era super recheado com estrelas, mas tinha Adriano Imperador, Petkovic, Zé Roberto e outros nomes mais badalados e artilheiros do que Ronaldo Angelim. Porém, o destino quis que o Magro de Aço marcasse e garantisse o hexacampeonato para o Rubro-Negro na última rodada contra o Grêmio. Uma lenda do Mais Querido.
7. Juliano Belletti (Barcelona – 2006)
Belletti era um ‘reserva de luxo’ do Barcelona de 2006, que contava com Ronaldinho, Eto’o e vários outros craques do futebol internacional, mas foi ele quem deu o título da Champions League daquela temporada para o clube culé. Inspirado, o brasileiro entrou em campo na segunda etapa do confronto, marcou e garantiu o título para os espanhóis contra o Arsenal.
8. Divock Origi (Liverpool - 2019)
O Liverpool chegou como favorito à decisão da Champions League de 2018/19 contra o Tottenham e tudo caminhava bem: 1 a 0 no placar e taça relativamente garantida, mas os Spurs não estavam mortos e poderiam mudar o desfecho da final a qualquer momento. Porém, com gol do inesperado Origi, os Reds colocaram 2 a 0 de frente e garantiram a Orelhuda mais cobiçada do planeta.