8 grandes nomes que decepcionaram na última Champions League
Por Nathália Almeida
Encerrada com chave de ouro no último sábado (29), a Champions League 2020/21, conquistada pelo Chelsea, foi marcada por diversas atuações individuais épicas e também por performances coletivas inesquecíveis. Em linhas gerais, o nível de competitividade e rendimento esteve altíssimo, mas houve também quem se destacasse como exceção à regra.
A seguir, listamos 8 personagens importantes que deixaram a desejar e decepcionaram nesta edição do torneio continental mais badalado do futebol mundial:
1. Antonio Conte
Em que pese o fato do técnico italiano ter conseguido tirar a Inter de Milão de uma fila de mais uma década em solo nacional, não podemos esquecer que seu time caiu ainda na fase de grupos da Liga dos Campeões e, ainda por cima, como lanterna de chave: somou apenas 6 pontos em seis jogos disputados.
Uma campanha pouquíssimo digna para um clube que investiu tanto para a temporada 2020/21. Podia e deveria ter ido bem mais longe.
2. Cristiano Ronaldo
Como um todo, a Juventus deixou muito a desejar na temporada 2020/21. É inegável, portanto, que Cristiano Ronaldo foi puxado para baixo por conta de um coletivo desorganizado e pobre em ideias.
Ainda assim, pelo seu tamanho, poder de decisão e histórico neste torneio - é o jogador em atividade com mais conquistas de Liga dos Campeões -, esperava-se muito mais do craque da camisa 7. Fez apenas dois bons jogos na edição, se despedindo dela com quatro gols anotados: o artilheiro da Velha Senhora foi Álvaro Morata, com seis tentos.
3. Diego Simeone e Luis Suárez
Caso semelhante ao da Inter de Milão: campanha muito abaixo da média e do verdadeiro potencial na Champions League, "compensada" pelo título nos pontos corridos. Fato que o torcedor do Atlético de Madrid está em êxtase com a conquista de LaLiga, mas na competição continental, o time deixou a desejar.
'El Pistolero' se despediu da edição zerado, ao passo que Simeone não conseguiu encontrar soluções para sua equipe ser competitiva diante do Chelsea, nas oitavas.
4. Presnel Kimpembe
O zagueiro francês é um bom jogador e tem muito prestígio nos corredores do Parque dos Príncipes, mas suas atuações erráticas e inseguras, principalmente nos jogos eliminatórios da Champions comprometeram bastante a busca do PSG pelo título europeu inédito.
Esteve mal nas partidas contra Bayern de Munique e Manchester City, sobrecarregando bastante o brasileiro Marquinhos, seu companheiro de zaga.
5. Gabriel Jesus
Dois títulos conquistados e o vice europeu. O saldo da temporada para o Manchester City não é dos piores, mas não foi um grande ano para o jovem atacante brasileiro. Mesmo com Agüero fora de forma em grande parte de 2020/21, o camisa 9 não conseguiu assumir a titularidade, ao ponto de Pep Guardiola preferir improvisar pontas/meias na referência do ataque.
Se despediu da Champions com apenas dois gols anotados e nenhuma atuação memorável. Os pedidos da torcida pela contratação de Haaland evidenciam que o momento de Jesus não é dos melhores no Etihad.
6. Serge Gnabry
O ponta alemão foi um dos destaques da campanha do título europeu do Bayern de Munique na temporada passada (9 gols e duas assistências em 10 jogos), mas não conseguiu repetir a dose neste ano. Muito pelo contrário, na verdade.
Deu apenas uma assistência e não anotou gols em seis jogos disputados na edição 2020/21 do torneio europeu. Suas atuações discretas acabaram pesando para a queda do gigante da Baviera ainda nas quartas, afinal, na ausência do lesionado Robert Lewandowski, o Bayern precisava ainda mais de seus atacantes de lado. Coman foi bem, mas Gnabry, não.
7. Clément Lenglet (e todo o Barcelona?)
O Barcelona não fez uma Champions League digna de seu tamanho e de sua história, e por isso merecia um representante neste artigo. A escolha acabou sendo pelo zagueiro Lenglet, que foi praticamente 'aniquilado' por Kylian Mbappé e pelo ataque do Paris nas oitavas de final.
Com duas atuações ruins, tanto na ida, quanto na volta, o defensor francês acabou sendo determinante para a eliminação precoce do Barcelona. No entanto, os problemas do clube catalão são muito mais profundos que isso, e todos sabem.