8 jogadores que tocaram na taça antes da decisão e perderam o título

Tocar no troféu antes da bola rolar não costuma ter desfecho feliz
Tocar no troféu antes da bola rolar não costuma ter desfecho feliz / Pool/Getty Images
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Na lista de hoje vemos oito casos de jogadores que estavam na disputa pelo título e não acreditaram na superstição de tocar no troféu antes do jogo. Em todos os casos citados neste artigo, eles acabaram vendo o rival sendo campeão.

1. Gennaro Gattuso

O atual técnico do Napoli jogou pelo Milan entre 1999 e 2012. Na única final de Champions League que perdeu das três que jogou como Rossonero, decidiu tocar no troféu no intervalo, quando os italianos venciam o Liverpool por 3 a 0 graças aos dois gols de Hernán Crespo e ao gol de Paolo Maldini.

Depois de retomar a partida, o Liverpool igualou o placar entre os 54 e 60 minutos, com gols de Steven Gerrard, Vladimir Smicer e Xabi Alonso. Com este resultado chegou-se ao fim da prorrogação, onde os ingleses venceram (1-3) na disputa de pênaltis.

2. Anatoliy Tymoshchuk

O atual treinador do Zenit jogou pelo Bayern de Munique entre 2009 e 2013, pouco depois de deixar o clube onde exerce o atual cargo. Ele foi titular na final da Champions de 2011/12, onde os bávaros jogaram contra o Chelsea em seu estádio. O ucraniano tocou no troféu a caminho do campo.

Na partida em que Thomas Müller parecia ter marcado o gol do título aos 83 minutos, Didier Drogba restabeleceu o empate aos 88. O placar não se alterou até a disputa de pênaltis, onde os londrinos prevaleceram (3-4) para levantar aquele que é até então seu único da Champions.

3. Dimitri Payet

Dimitri Payet
Olympique de Marseille v Club Atletico de Madrid - UEFA Europa League Final / Michael Steele/Getty Images

Payet ousou tocar no troféu poucos minutos antes da final da Europa League em 2018, quando Olympique de Marselha e Atlético de Madrid se enfrentaram na grande decisão disputada em Lyon (FRA).

Após infrigir uma das 'leis' não escritas do mundo do futebol, Dimitri Payet durou apenas 30 minutos na final. O atacante francês, que era considerado à época o grande destaque do OM, sofreu com problemas musculares e teve que ser substituído. Sua equipe acabaria derrotada por 3 a 0.

4. Gabriel Jesus

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FBL-WC2015-U20-SEN-BRA / MARTY MELVILLE/Getty Images

O atual centroavante do Manchester City havia sido promovido ao Palmeiras há meses e foi convocado para a Copa do Mundo Sub-20 na Nova Zelândia 2015. Na final, ele foi um dos três jogadores que tocou no troféu. A Sérvia venceu aquela partida por 2 a 1 com um gol de Nemanja Maksimovic nos acréscimos da prorrogação.

5. Luis Tejada

O atacante panamenho, atualmente no Herrera - clube de seu país natal -, vestiu a camisa do Toluca na temporada 2012/13, pelo qual disputou a final do Torneio Apertura da Primeira Divisão do México.

O Club Tijuana venceu o primeiro jogo da final por 2 a 1 e, na volta, Tejada decidiu tocar a taça em busca de boas energias para buscar uma reviravolta na decisão. Obviamente, isso não deu certo: nova vitória do Tijuana, desta vez por 2 a 0.

6. Gonzalo Fierro

O atual lateral-direito do AC Colina disputou a grande decisão da Copa do Chile de 2015, ano em que ainda vestia a camisa do Colo-Colo.

Antes de deixar a sala de imprensa na véspera da final, deu um toque sutil no troféu. Foi o suficiente para 'amaldiçoar' o Colo-Colo na partida: Corujo abriu o placar para a Universidad do Chile e, apesar do gol de empate salvador de Figueroa nos acréscimos, La U sairia vencedora nas penalidades por 5 a 3.

7. Marinho

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FBL-LIBERTADORES-PALMEIRAS-SANTOS / SILVIA IZQUIERDO/Getty Images

O atacante santista tocou na Taça da Libertadores antes de encarar o Palmeiras na grande final de 2020. O enredo, que ainda está fresco na memória de todos os brasileiros, foi o mais trágico possível para o time da Vila Belmiro: o placar permaneceu 0 a 0 até os acréscimos do duelo, quando Breno Lopes, herói improvável, selou a conquista alviverde.

8. Iker Muniain

O Athletic Bilbao abriu o mês de abril podendo ir ao céu duas vezes, mas se despedirá dele com o coração pesado e com um sentimento enorme de frustração. Foram dois vice-campeonatos da Copa do Rei em um intervalo de 15 dias, o primeiro deles bem doloroso, com derrota por 1 a 0 para seu maior rival, a Real Sociedad.

Antes da bola rolar pelo clássico basco que decidiu a Copa do Rei 2019/20, o capitão do Athletic, Iker Muniain, cometeu a audádia de tocar na taça.