8 treinadores que ‘desapareceram’ na MLS
Por Antonio Mota
A Major League Soccer, ou MLS, certamente foi um dos torneios que mais se desenvolveram nas últimas décadas. Contando com clubes poderosos dos Estados Unidos e do Canadá, a liga norte-americana apareceu no mapa da bola e se tornou uma opção atrativa para treinadores e jogadores de todo o planeta. Há, no entanto, um problema: essa atração se tornou um “portal do esquecimento” para algumas personalidades da bola. A seguir, veja 8 técnicos que “desapareceram” na MLS.
1. Bob Bradley
O técnico norte-americano Bob Bradley é uma lenda na América do Norte. Com passagens por grandes clubes da MLS e experiência no comando de seleções e clubes da Europa, além da Seleção do Egito, o treinador tem uma bela e bem estruturada carreira, mas que nunca conseguiu chamar atenção de grandes potências do esporte. Um nome esquecido há tempos esquecido na Major League Soccer.
2. Gabriel Heinze
Lembra dele? Cotado no Brasil e muito bem avaliado na América do Sul nos últimos anos, Gabriel Heinze fechou com o Atlanta United, da MLS, no começo do ano, mas não funcionou, foi demitido e desde o mês passado está à disposição do mercado. Hoje, ele certamente não tem a mesma badalação de outrora.
3. Matías Almeyda
Matías Almeyda se aposentou dos gramados em 2011 e no mesmo ano assumiu o comando do River Plate. Sem muito sucesso, o treinador foi para o modesto Banfield, também da Argentina, e ainda passou pelo Chivas, do México, antes de migrar para a MLS, onde trabalha no San José Earthquakes há mais de dois anos e meio. Lá, apesar da estabilidade, ele também foi ‘esquecido’ por outros mercados da bola.
4. Jaap Stam
Jaap Stam viveu grandes momentos dentro dos gramados, tendo atuado por Manchester United, Milan, Ajax e outros clubes. Ao se aposentar, o holandês decidiu se tornar treinador e rodou por algumas equipes de menor expressão da Europa, como Reading, da Inglaterra, e Feyenoord, da Holanda. Em seguida, no começo do ano passado, ele foi para a MLS e simplesmente “sumiu”.
5. Diego Alonso
Ex-atacante de Atlético de Madrid, Valencia e outros clubes, Diego Alonso entrou para a história da MLS ao se tornar o primeiro treinador do clube de David Beckham: o Inter Miami. Apesar da façanha, o uruguaio “pagou caro” ao aceitar o desafio e hoje é pouco lembrado fora da América do Norte. E olha que ele treinou o Club Olimpia, do Paraguai, o Peñarol, do Uruguai, e outros clubes tempos atrás.
6. Thierry Henry
Um dos maiores jogadores da história do futebol da França, Thierry Henry se aposentou dos gramados e resolveu apostar na carreira de treinador. À beira do campo, o francês acumulou experiências na Seleção da Bélgica (auxiliar-técnico) e no Monaco antes de ir para a MLS. Ele chegou à liga norte-americana em 2019 e lá ficou até o começo deste ano... Hoje, após um período “encostado”, ele retornou ao esquadrão belga como treinador adjunto. Um novo recomeço.
7. Tata Martino
Tata Martino viveu o auge de sua carreira como treinador anos atrás, quando chamou atenção do futebol mundial e recebeu uma oportunidade no Barcelona. Velho conhecido na América do Sul, o compatriota de Lionel Messi não teve o sucesso imaginado no Camp Nou e logo mudou de ares. Em seguida, o treinador ainda comandou a Seleção Argentina antes de ir para o Atlanta United, da MLS, onde trabalhou entre 2016 e 2018 e perdeu boa parte dos holofotes que tinha. Hoje, aos 58 anos, o hermano tenta recomeçar à frente do México.
8. Guillermo Barros Schelotto
Guillermo Barros Schelotto construiu uma boa carreira dentro dos gramados, tendo marcado época no Boca Juniors. Após se aposentar, o ex-meia-atacante decidiu trabalhar como treinador e recebeu boas oportunidades, passando por Lanús, Palermo, Boca e, por fim, no Los Angeles Galaxy – seu último clube. Ele foi demitido no final do ano passado e, desde então, está livre no mercado.