A 166 dias da Copa do Mundo, Dinamarca e Argentina se colocam entre as favoritas
Por Lucas Humberto
Cada dia mais próxima, a Copa do Mundo já possui 30 das 32 seleções classificadas. Assim que a Data Fifa em curso estiver encerradas, restará apenas mais uma antes de todos os olhos da modalidade estarem direcionados ao Catar. E, como habitual alguns meses antes do torneio, a pergunta de um milhão de dólares (ou euros/libras, se você ainda quiser prezar pela valorização cambial) segue: quem são os favoritos?
A resposta nós não podemos te dar com precisão. Ninguém pode. Antes do Mundial, haverá meia temporada de futebol europeu. A influência nas seleções certamente será gigantesca. Possíveis lesões, momento de jogadores (bom ou ruim), consolidação de apostas, surgimento de jovens promessas, entre outros. Cravar favoritismo agora não será nada além do mais puro palpite. Podemos, contudo, responder outra pergunta: se a Copa fosse hoje, quem seria favorito?
De cara, existe uma natural manutenção de ordem. As expectativas acerca de França, Espanha, Holanda, Inglaterra, Brasil e demais grandes seleções se mantêm. As equipes não conquistaram o status que possuem por acaso. Independente das campanhas na Nations League ou em amistosos, times nacionais deste porte desembarcam no Catar para serem protagonistas. Além deles, surgem dois outros candidatos: Dinamarca e Argentina.
Segunda das equipes europeias classificadas para o Mundial, a Dinamarca sustentou uma campanha praticamente perfeita ao longo de 10 rodadas das Eliminatórias. Foram 27 pontos conquistados, nove vitórias, uma derrota, 30 gols marcados e somente três sofridos. Agora, em duas rodadas da Nations League, dois triunfos - França e Dinamarca foram as vítimas. A seleção de Højbjerg, Eriksen e Schmeichel tem condições de se impor diante de qualquer oponente.
A Argentina, velha conhecida dos sul-americanos, deu amostras da sua qualidade em território europeu: 3 a 0 sobre a Itália na Finalíssima; e 5 a 0 diante da Estônia em amistoso. Com a goleada, o treinador Lionel Scaloni alcançou os 33 jogos de invencibilidade. Restando pouco mais de 160 dias para a Copa, a geração de hermanos parece ter atingido seu ápice técnico, tático e coletivo. A maior das provações, no entanto, ainda está por vir: amistoso contra o Brasil.