A 3 meses da Copa: relembre as três maiores goleadas da história dos Mundiais
Por Nathália Almeida
Quando falamos em maiores goleadas da história das Copas do Mundo, geralmente um jogo vem à mente imediatamente: Alemanha 7 x 1 Brasil, na edição de 2014, disputada em solo verde e amarelo. Mas este não é o placar mais elástico de todos os tempos em Mundiais, não. Aliás, não entra nem no top-3.
A seguir, elencamos as 3 maiores goleadas da história das Copas do Mundo:
3. Iugoslávia 9 x 0 Zaire – Copa do Mundo de 1974
Primeira nação da África subsaariana a disputar uma Copa do Mundo, o Zaire - que hoje é conhecido como República Democrática do Congo -, foi ao Mundial de 1974 com status de campeão da Copa Africana das Nações. Sorteado no Grupo 2 ao lado de Brasil, Escócia e Iugoslávia, terminou em último lugar da chave sem ter conseguido marcar um gol sequer e sofrendo 14, sendo 9 deles na goleada diante da Iugoslávia.
Bajević (3x), Džajić, Šurjak, Katalinski, Bogićević, Oblak e Petković marcaram os gols da equipe europeia.
2. Hungria 9 x 0 Coreia do Sul – Copa do Mundo de 1954
Na primeira Copa do Mundo após a Segunda Guerra Mundial - que paralisou a disputa deste torneio por décadas -, a Hungria chegava como uma das grandes favoritas por contar com aquela que ficou conhecida como sua "geração de ouro", liderada por Kocsis e Puskás, lendas autênticas.
A primeira grande demonstração de força desse esquadrão viria na goleada por 9 a 0 sobre a Coreia do Sul, em Zurique, com gols de Puskás (2x), Lantos, Kocsis (3x), Czibor e Palotás (2x). O time húngaro chegaria à decisão daquele Mundial, mas perderia para a forte Alemanha por 3 a 2.
1. Hungria 10 x 1 El Salvador – Copa do Mundo de 1982
Disputada na Espanha, a Copa do Mundo de 1982 nos deu aquela que é, até os dias de hoje, a partida com placar mais elástico na história dos Mundiais. Válida pela primeira fase da competição, a partida entre Hungria e El Salvador terminou com atropelo europeu sobre a equipe caribenha: 10 a 1, gols de Nyilasi (2x) Pölöskei, Fazekas (2x), Tóth, László Kiss (3x) e Szentes.
A emblemática goleada, no entanto, não serviu de quase nada para a equipe húngara: como não conseguiu somar pontos diante das outras seleções da chave (Bélgica e Argentina), acabou não avançando ao mata-mata.