O XI ideal combinado com a seleção das quartas de final da Copa do Mundo do Catar
Por Antonio Mota
Mais uma etapa da Copa do Mundo do Catar ficou para trás neste sábado (10). Primeiro, Marrocos surpreendeu e eliminou Portugal e, horas depois, a França exerceu o seu favoritismo e despachou a Inglaterra. Antes, ontem (9), Croácia e Argentina também confirmaram a presença na próxima fase do Mundial – eliminando Brasil e Holanda, respectivamente.
Agora, após esses quatro jogos, é hora de olhar para os jogadores que mais brilharam nas quartas de final da Copa do Mundo e montar a já tradicional seleção da rodada. Confira abaixo o XI ideal combinado dessa etapa do torneio.
1. Dominik Livaković – Croácia
Livaković teve a atuação da sua vida em Brasil x Croácia, em jogo válido pelas quartas de final da Copa do Mundo do Catar. Com reflexos apurados e muita seriedade, o goleiro realizou defesas importantes durante os 120 minutos de bola rolando e ainda agarrou pênalti na disputa final. Atrapalhou os planos da Amarelinha...
2. Nahuel Molina – Argentina
Molina foi um dos destaques da Argentina na classificação sobre a Holanda. O ala-direito soube aproveitar os espaços e se aventurou muito no ataque, mostrando qualidade e poder de decisão. Marcou um belo gol após assistência perfeita de Messi. Foi bem.
3. Jawad El Yamiq – Marrocos
Referência na defesa de Marrocos, El Yamiq foi um verdadeiro leão na partida contra Portugal. Muito seguro e eficiente, o zagueiro realizou cortes, interceptações e desarmes, bloqueou chutes e tomou conta da zaga marroquina. Ele não deu espaço aos ataques da equipe rival.
4. Dayot Upamecano – França
Upamecano faz uma excelente Copa do Mundo e não à toa é uma das lideranças da zaga da França. Muito forte fisicamente, rápido e qualificado, o zagueiro é um baita jogador e comprovou isso novamente contra a Inglaterra. Os atacantes do English Team sofreram com o defensor.
5. Yahia Attiyat Allah – Marrocos
Yahia Attiyat Allah foi outro destaque de Marrocos no Al Thumama Stadium. Com muita personalidade e empenho, o lateral-esquerdo se entregou 100% na defesa e no ataque e ainda participou diretamente do gol da sua equipe: deu assistência para En-Nesyri.
6. Sofyan Amrabat – Marrocos
Amrabat foi um dos pilares de Marrocos na vitória sobre Portugal, sendo importante tanto nas jogadas ofensivas quanto defensivas. O volante não se escondeu em campo, chamou o jogo e muitas vezes foi o responsável por esfriar o duelo em favor dos Leões de Atlas. Grande atuação!
7. Antoine Griezmann – França
Vai uma assistência aí? Griezmann participou dos dois gols da França contra a Inglaterra. Iluminado, o camisa 7 utilizou todos os seus recursos e serviu tanto Tchouaméni quanto Giroud. É uma peça indispensável dos Bleus.
8. Luka Modric – Croácia
37 anos de idade e muito futebol. Modrić brilhou em mais uma partida de Copa do Mundo. De terno, o maestro ditou o ritmo da Croácia e do jogo e fez a diferença contra o Brasil – e não apenas na parte ofensiva, já que também correu para defender. Joga uma barbaridade e pouco foi incomodado em campo.
9. Lionel Messi – Argentina
Lionel Messi teve mais uma atuação de gala na Copa do Mundo do Catar. Com assistência de mestre e um gol, o camisa 10 da Argentina infernizou a Holanda e foi peça-chave na classificação da Albiceleste para a semifinal. O craque ainda converteu na disputa de pênaltis.
10. Youssef En-Nesyri – Marrocos
En-Nesyri não foi tão brilhante quanto outros atacantes que também entraram em campo nas quartas de final do Mundial. Porém, o camisa 19 merece essa vaga por ter feito o gol que colocou Marrocos nas semis do torneio. Seu tento será lembrado para sempre, já que foi histórico: essa será a primeira vez de uma equipe do Continente Africano nas semis de um Mundial.
Mais, ele se tornou o maior artilheiro da história do seu país em Copas, com três gols.
11. Wout Weghorst – Holanda
Weghorst precisou de menos de 45 minutos em campo para mudar o jogo para a Holanda. Acionado por Louis van Gaal, o camisa 19 foi às redes duas vezes e garantiu uma sobrevida à sua seleção, que acabou caindo nos pênaltis. Ainda assim, mostrou estrela e teve uma atuação histórica – e detalhe, converteu seu penal na disputa final.