A seleção ideal das oitavas de final da Copa do Mundo Feminina de 2023
- Com cinco representantes, Europa preenche quartas de final
- Japão, Austrália e Colômbia são as seleções não-europeias classificadas às quartas
Por Nathália Almeida
Passou voando! Chegando em suas fases derradeiras, a Copa do Mundo Feminina de 2023 conheceu, nesta terça-feira (8), as duas últimas seleções classificadas às quartas de final. Sim, falta pouco para sabermos quem será a grande campeã do torneio mais importante do futebol feminino, e as chances são altas de termos uma vencedora inédita sendo coroada nesta nona edição.
Dentre as seleções que já conquistaram ao menos um título mundial, somente o Japão, campeão em 2015, segue vivo na disputa atual. Noruega, Alemanha e Estados Unidos ficaram pelo caminho nesta fase de oitavas de final, com a eliminação das norte-americanas sendo a grande surpresa da fase.
A seguir, o 90min elenca a seleção das oitavas de final da Copa do Mundo Feminina de 2023.
1. Zecira Mušovic (Suécia)
Foi a grande algoz e carrasca da tetracampeã mundial, a seleção dos Estados Unidos. Em jornada inspirada, fez defesas espetaculares no tempo regulamentar da partida, sendo a responsável pela manutenção do 0 a 0 no placar.
2. Risa Shimizu (Japão)
Atuando como ala em sua seleção, a camisa 2 teve ótima participação ofensiva no duelo contra a Noruega, criando boas jogadas por seu setor e ainda anotando um dos gols do triunfo do Japão por 3 a 1.
3. Alex Greenwood (Inglaterra)
Fazendo uma grande Copa até aqui, a zagueira inglesa foi uma das atletas mais exigidas de sua equipe, já que a Nigéria teve mais volume ofensivo. Com sete cortes, quatro interceptações e um desarme, foi a líder em ações defensivas na partida.
4. Amanda Ilestedt (Suécia)
A Suécia se defendeu com unhas e dentes durante 120 minutos (tempo regulamentar + prorrogação) de duelo contra as norte-americanas, atuais campeãs do mundo. Além da goleira Musovic, quem também se destacou pela equipe europeia foi a zagueira Ilestedt, com incríveis 12 cortes.
5. Ana Guzman (Colômbia)
Muito sólida defensivamente, se destacou nos desarmes diante da Jamaica: ao todo, foram oito recuperações de bola. No ataque, brilhou com bela assistência para o gol decisivo de Usme. Uma excelente atuação da lateral-esquerda colombiana.
6. Aitana Bonmatí (Espanha)
Na goleada por 5 a 1 sobre a Suíça, só deu Aitana. Jogando solta, a meio-campista foi a condutora e maestra da goleada espanhola, participando de forma direta de quatro gols da Fúria: dois gols e duas assistências. Uma das grandes performances individuais desta Copa.
7. Toni Payne (Nigéria)
É bem verdade que a Nigéria se despediu do Mundial nas oitavas, mas Toni Payne merece reconhecimento por sua atuação diante da Inglaterra. Dona do meio-campo nigeriano, distribuiu nada menos do que sete passes-chave no duelo. Todas as boas chances da equipe passaram por ela.
8. Hinata Miyazawa (Japão)
Principal artilheira da Copa do Mundo até o momento, a meia-atacante japonesa é forte candidata ao posto de revelação do torneio. Muito regular e talentosa, foi novamente a melhor de sua equipe em uma vitória nipônica, balançando as redes uma vez no triunfo por 3 a 1 sobre a Noruega.
9. Eugenie Le Sommer (França)
Falar de França em Copas do Mundo Femininas é falar de Le Sommer, e seu retorno à equipe nacional está sendo triunfal. Cortada por Diacre em parte do ciclo, voltou a figurar nas convocações a partir da mudança de comissão técnica. E com Hervé Renard, está voando: dois gols hoje, contra Marrocos.
10. Catalina Usme (Colômbia)
Ao marcar o belo gol da classificação sobre a Jamaica, a histórica atacante colombiana se isolou como maior artilheira de seu país em Copa do Mundo Feminina. É o grande símbolo do futebol feminino das Cafeteras. Além do tento, foi muito participativa diante das Reggae Girlz.
11. Mary Fowler (Austrália)
Fundamental na partida contra a Dinamarca, a atacante de velocidade incomodou bastante a defesa rival e ainda brilhou na construção do jogo, dando uma assistência maravilhosa para Foord. Totalizou também seis desarmes, estatística que prova sua importância na recomposição.