A seleção ideal das quartas de final da Champions League 2022/23
Por Nathália Almeida
E então, sobraram apenas quatro: Inter de Milão, Milan, Real Madrid e Manchester City. Estes são, com honras, os semifinalistas da Champions League. Dominantes em seus respectivos confrontos de quartas de final, interistas, rossoneros, merengues e citizens são os protagonistas absolutos da nossa seleção ideal da rodada, com pelo menos dois representantes de cada clube classificado neste time ideal das quartas de final da Champions League. Confira como ficou.
1. Mike Maignan (Milan)
Operou milagres na ida contra o Napoli e, na volta, voltou a se destacar com defesas importantes. É um dos grandes goleiros em atividade no futebol europeu hoje e já fez o torcedor milanista esquecer de Donnarumma.
2. Davide Calabria (Milan)
Suas grandes performances, tanto na ida quanto na volta, ajudam a explicar o fato do poderoso ataque do Napoli ter sido reduzido a apenas um gol nas quartas contra o Milan. Levou a melhor na ampla maioria dos embates diretos com Khvicha Kvaratskhelia no confronto.
3. Rúben Dias (Manchester City)
Performance de almanaque do zagueiro português na eliminatória contra o Bayern de Munique, limitando o poderosíssimo ataque bávaro a raríssimas ocasiões de gol. Perfeito no Etihad, sólido na Allianz Arena.
4. Éder Militão (Real Madrid)
Cartões amarelos desnecessários à parte - que o farão perder a ida da semifinal -, Éder Militão foi muito bem contra o Chelsea, especialmente em Londres, onde somou oito cortes durante a partida. Vem se convertendo em um zagueiro de primeiro nível na Europa.
5. Federico Dimarco (Inter de Milão)
Fechamos o sistema defensivo com o italiano Dimarco, que fez uma partida segura defensivamente na ida na Luz e brilhante ofensivamente na volta, no Giuseppe Meazza. Foi o responsável pelas assistências para gols de Lautaro e Joaquín Correa em Milão.
6. Rodri (Manchester City)
Não apareceu muito no jogo da volta na Alemanha, mas nem precisava: depois de uma exibição de gala no Etihad, quando dominou o meio-campo do City e marcou um golaço que abriu caminhos para o time inglês na eliminatória, Rodri já havia assegurado vaga nesta seleção.
7. Federico Valverde (Real Madrid)
Regularidade e constância, estas são algumas das características que fazem Valverde ser um jogador especial e tão valorizado por Ancelotti. Raramente o uruguaio joga mal e, nas quartas da UCL, voltou a ser um poço de equilíbrio e tranquilidade no meio-campo. Deu uma assistência.
8. Nicolò Barella (Inter de Milão)
Foi o melhor jogador da Inter de Milão no confronto com o Benfica, marcando gol na ida e na volta. É impossível pensar na equipe nerazzurri competitiva sem o meio-campista, por suas qualidades ofensivas e também defensivas. Traz muito equilíbrio ao time.
9. Erling Haaland (Manchester City)
Artilheiro máximo da edição, Erling Haaland encontrou um "velho conhecido" nas quartas, seu antigo rival Bayern, e não teve pena: melhor em campo na ida e autor de um gol na volta, foi decisivo na eliminatória. O pênalti perdido na Baviera nem fez diferença...
10. Bernardo Silva (Manchester City)
Quando exaltamos o volume ofensivo do City, nomes como Haaland, De Bruyne ou mesmo Guardiola costumam ser citados de imediato, mas o tanto de jogo gerado por Bernardo Silva nesta equipe é uma enormidade. Fundamental no confronto e na grande temporada do clube.
11. Rodrygo (Real Madrid)
Com dois gols marcados na volta, Rodrygo garantiu presença nesta seleção. Sua atuação em Stamford Bridge será lembrada por muito tempo... Tem uma relação especialíssima com a Champions League, tendo chegado ao 15º gol em apenas 37 jogos no torneio.