A seleção ideal das revelações da Copa do Mundo do Catar
Por Nathália Almeida
Ponto final. A Copa do Mundo do Catar, controversa e marcada pelo ineditismo do início ao fim, teve sua conclusão neste domingo (18), com o tricampeonato mundial da Argentina.
Encerrada a 22ª edição do torneio mais importante do calendário esportivo global, é chegada a hora de montarmos as seleções do campeonato.
Nesta, o 90min elenca as principais revelações do Mundial: jogadores jovens que brilharam em seu primeiro grande desafio por seleção nacional e/ou atletas pouco conhecidos junto à opinião pública que deram seu "cartão de visitas" no Catar. Confira:
1. Dominik Livakovic (Croácia)
Aos 27 anos, o "desconhecido" Livakovic se despediu do Catar com a medalha de bronze e o status de pesadelo de Japão, Brasil e Marrocos. Teve performances absurdas no mata-mata.
2. Josip Juranović (Croácia)
O camisa 22 da Croácia também não é mais um garoto mas, aos 27 anos, teve a sua melhor performance com a seleção nacional justo no Catar. Foi o melhor em campo nas quartas contra o Brasil.
3. Ibrahima Konaté (França)
O jovem zagueiro, que ainda tenta se firmar no Liverpool, foi um suplente de luxo para a França na Copa. Fez dois grandes jogos quando exigido, em especial na semifinal contra Marrocos, suprindo a ausência de Upamecano.
4. Joško Gvardiol (Croácia)
Caso raro de jogador presente na seleção do torneio e na seleção das revelações, Gvardiol foi impecável nesta Copa. Sua única atuação abaixo da média aconteceu na semi, contra a Argentina, quando acabou superado por um "extraterrestre" chamado Lionel Messi.
5. Yahia Attiyat Allah (Marrocos)
Em uma Copa esvaziada de destaques nas laterais, Attiyat Allah cumpriu muito bem o seu papel tático para o equilíbrio defensivo de Marrocos. Ainda deu uma bela assistência no torneio.
6. Azzedine Ounahi (Marrocos)
O camisa 8 do Marrocos foi um sucesso absoluto no Catar, a ponto de ter recebido elogios rasgados pelo treinador Luis Enrique, após a queda da Espanha para a equipe marroquina nas oitavas. Ounahi, aos 24 anos, se apresentou ao mundo do futebol no maior dos palcos.
7. Enzo Fernández (Argentina)
Assumir a titularidade de sua seleção no meio da Copa do Mundo e elevar o nível técnico e competitivo da equipe não é pra qualquer um. A Argentina mudou por completo depois que Enzo Fernández tomou a vaga de Paredes.
8. Jude Bellingham (Inglaterra)
Disputando sua primeira Copa do Mundo aos 19 anos, Jude Bellingham foi o maestro da Inglaterra e o principal jogador da equipe de Southgate, que parou nas quartas, mas poderia ter ido mais longe. O garoto, maior estrela do Borussia Dortmund, se valoriza ainda mais no mercado pós-Catar.z
9. Alexis Mac Allister (Argentina)
Outra mudança feita no decorrer do campeonato, a entrada de Alexis Mac Allister na equipe titular argentina trouxe mais vitalidade e dinamismo à equipe de Scaloni. Com um gol e uma assistência em cinco jogos, o camisa 20 fez a diferença para a Albicelest
10. Julián Álvarez (Argentina)
Assim como seus compatriotas Enzo e Mac Allister, Julián Álvarez ganhou a titularidade com Scaloni durante o torneio no Catar, substituindo Lautaro e dando conta do recado. Com gols decisivos e importantes, o camisa 9 do Manchester City foi um dos centroavantes mais valiosos do torneio.
11. Cody Gakpo (Holanda)
Melhor jogador da fase de grupos da Copa do Mundo, Gakpo anotou um gol por jogo na primeira fase, algo que não acontece com tanta frequência em Mundiais. Mostrando muito recurso e habilidade, deve se transformar na maior venda da história da história do PSV.