A seleção ideal das semifinais da Copa do Mundo do Catar
Por Nathália Almeida
Não podemos negar que a Copa do Mundo do Catar foi a Copa das surpresas mas, na chamada "hora H", as bicampeãs mundiais Argentina e França demonstraram força e espantaram qualquer chance de "zebra" nas semifinais. Garantidas na grande decisão do torneio, as duas seleções, naturalmente, dominaram a nossa seleção ideal da fase. Confira:
1. Hugo Lloris (França)
Fundamental na vitória contra a Inglaterra nas quartas de final, Lloris teve mais uma atuação de gala neste Mundial. Fez duas defesas espetaculares no primeiro tempo contra Marrocos, segurando a reação rival.
2. Nahuel Molina (Argentina)
Mais uma aposta de Scaloni, Nahuel Molina fez mais um jogo bem seguro defensivamente, somando três cortes e três desarmes. Foi discreto no apoio, mas por conta da estratégia de jogo da Albiceleste.
3. Nicolás Otamendi (Argentina)
Apesar de não ser unanimidade entre os fãs de futebol, Otamendi faz uma Copa do Mundo bastante sanguínea, de enorme dedicação e entrega. Foi um dos principais responsáveis pela improdutividade ofensiva croata.
4. Ibrahima Konaté (França)
Escolhido para iniciar entre os titulares na vaga de Upamecano - afastado com dores de garganta -, o camisa 24 lidou bem com a pressão de uma semifinal e liderou a França em cortes e interceptações.
5. Theo Hernández (França)
Apontado por muitos como o melhor lateral-esquerdo desta Copa, Theo Hernández estava no lugar certo e na hora certa para aproveitar sobra de bola e abrir o placar no Al Bayt com belo gol.
6. Leandro Paredes (Argentina)
Escolha de Scaloni para sair jogando contra a Croácia, Paredes cumpriu muito bem a missão para o qual foi designado: pressionou muito a saída de bola croata e tirou os espaços do poderoso trio de meio-campo rival. Ao todo, teve quatro desarmes na partida.
7. Aurélien Tchouaméni (França)
Com um corte, um desarme e quatro interceptações, Tchouaméni foi muito importante para a França compensar a ausência do importante Rabiot. Cometeu apenas um erro em saída de bola no segundo tempo mas, em linhas gerais, jogo muito sólido do camisa 8.
8. Enzo Fernández (Argentina)
Revelação do Mundial? O meio-campista do Benfica sairá do Catar muito valorizado e com razão. Fazendo uma Copa de gente grande, voltou a dominar as ações diante da Croácia. Deu o belo passe que culminou na penalidade sofrida por Álvarez.
9. Antoine Griezmann (França)
Mais uma exibição soberba do camisa 7 no Catar. Onipresente em campo, o meia-atacante fez de tudo um pouco diante do Marrocos: marcou, apoiou, desarmou, preencheu espaços e conduziu sua equipe a mais uma grande vitória. É o cérebro dos Azuis.
10. Lionel Messi (Argentina)
Faltam adjetivos para explicar o que é Lionel Messi. Alucinado em todos os aspectos do jogo, teve mais uma exibição história no Lusail, com um gol e uma assistência. Faz a melhor Copa de sua vida.
11. Julián Álvarez (Argentina)
A personalidade do garoto espanta qualquer um. Não só bancou Lautaro, como se consolidou como solução para a referência ofensiva albiceleste. Contra a Croácia, marcou dois gols, sendo um deles, um golaço.