A seleção ideal das semifinais da Copa Libertadores 2023

  • Fluminense e Boca Juniors, finalistas, dominam seleção ideal da fase
  • Sistema defensivo xeneize merece destaque, e ataque tricolor predomina
John Kennedy foi o nome da classificação do Fluminense
John Kennedy foi o nome da classificação do Fluminense / Pedro H. Tesch/GettyImages
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Com duelos eletrizantes e cardíacos tanto na primeira mão, quanto na segunda, as semifinais da Copa Libertadores não decepcionaram o fã de futebol. Na verdade, podemos dizer com grande propriedade e tranquilidade que os dois confrontos surpreenderam e muito, afinal de contas, os dois clubes que decidiram vaga fora de casa acabaram "quebrando a banca" e prevalecendo, mesmo longe de seus domínios: Fluminense, que venceu o Internacional de virada no Beira-Rio em uma partida emocionante que o Tricolor perdia até os 35' do segundo tempo; e o temido Boca Juniors, responsável por eliminar o favorito Palmeiras no Allianz Parque, nas penalidades.

Encerrada a fase de semifinais e conhecidos os dois finalistas do torneio mais importante das Américas, chegou a hora do 90min apresentar a seleção ideal da rodada. Montado no 3-5-2, este XI ideal levou em consideração os duelos de ida e volta, naturalmente privilegiado jogadores dos times classificados à decisão.

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1. Sergio Romero (Boca Juniors)

Sergio Romero
Romero calou o Allianz Parque nas penalidades / Alexandre Schneider/GettyImages

Defesas espetaculares no tempo regulamentar e duas intervenções nas penalidades fizeram de 'Chiquito' Romero o grande nome da classificação do Boca Juniors no Allianz. Faz uma Libertadores espetacular.

2. Nino (Fluminense)

Nino
Nino fez intervenções espetaculares no Beira-Rio / Lucas Kloss/GettyImages

Vivendo sua melhor temporada em termos técnicos com a camisa do Flu, Nino teve um desarme "de cinema" no Beira-Rio, parando chance clara de Enner. Ganhou muitos duelos e foi o melhor da defesa tricolor, ao lado de Fábio.

3. Murilo (Palmeiras)

Boca Juniors v Palmeiras: Semi-final - Copa CONMEBOL Libertadores 2023
Murilo esteve seguro na ida e na volta / Daniel Jayo/GettyImages

O Palmeiras não foi bem defensivamente na Bombonera, mas conseguiu sair sem sofrer gols. E pouco sofreu no Allianz, mas acabou vazado. Murilo, no entanto, esteve seguro nas duas partidas. Gómez, no entanto, não foi bem.

4. Jorge Figal (Boca Juniors)

Jorge Figal
Figal "segurou a onda" após expulsão de Rojo / Rodrigo Valle/GettyImages

Pela regularidade nos dois confrontos e por ter sido obrigado a "segurar a onda" da defesa xeneize ao lado de Romero após expulsão de Marcos Rojo, Figal merece a lembrança nesta trinca de zaga.

5. Luis Advíncula (Boca Juniors)

Luis Advincula
Advincula incomodou muito a defesa do Palmeiras, especialmente na ida / Marcelo Endelli/GettyImages

Como ala pela direita, temos o veloz e ofensivo Advíncula, melhor jogador do Boca na partida de ida. Com suas escapadas e jogadas individuais, criou muitos problemas para a defesa alviverde na Bombonera. Na volta, não comprometeu.

6. André (Fluminense)

FBL-LIBERTADORES-FLUMINENSE-INTERNACIONAL
André é o motor do meio-campo tricolor / CARL DE SOUZA/GettyImages

Muito sobrecarregado na marcação e na contenção por conta dos esquemas hiper-ofensivos de Diniz, André segue se desdobrandando e mostrando sua onipresença em jogos grandes. É o "motor" do Fluminense, ao lado de Arias.

7. Pol Fernández (Boca Juniors)

Guillermo Pol Fernandez
Pol Fernández foi muito bem no Allianz / SOPA Images/GettyImages

Foi um "leão" na marcação na segunda partida contra o Palmeiras, totalizando incríveis 13 ações defensivas durante o tempo regulamentar: cinco cortes, quatro chutes bloqueados e quatro desarmes.

8. Alan Patrick (Internacional)

Alan Patrick
Alan Patrick foi o melhor jogador do Inter na ida e na volta / Eurasia Sport Images/GettyImages

Se o Internacional esteve perto da vaga à final, isso se deve a Alan Patrick. Melhor jogador do Colorado no Maracanã e no Beira-Rio, marcou um gol e deu uma assistência na eliminatória. É um jogador especial e diferenciado tecnicamente.

9. Valentín Barco (Boca Juniors)

Valentin Barco
Barco é a joia do elenco xeneize / Alexandre Schneider/GettyImages

Ofensivamente, foi o jogador mais perigoso do Boca na somatória dos dois confrontos contra o Palmeiras. É lateral-esquerdo de origem, mas atuou nas duas partidas como meio-campista/ala pelo lado esquerdo, dando mais mobilidade e criatividade ao time.

10. Germán Cano (Fluminense)

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Germán Cano foi o craque das semifinais, ao lado de JK / MAURO PIMENTEL/GettyImages

O artilheiro isolado da Libertadores da América anotou três dos quatro gols do Fluminense no confronto contra o Internacional. Não é necessário dizer muito mais que isso. É absurdamente letal diante das redes adversárias.

11. John Kennedy (Fluminense)

John Kennedy
JK mudou o jogo no Beira-Rio / Pedro H. Tesch/GettyImages

O cria de Xerém vive seu melhor ano como jogador profissional e vem fazendo uma Libertadores especial como "elemento-surpresa" do time carioca. Deu uma assistência na ida no Maracanã e mudou a partida no Beira-Rio, com um gol e uma assistência.