A seleção ideal dos melhores jogadores da Copa América 2024
- Finalistas, Argentina e Colômbia dominaram seleção do torneio
- Copa América 2024 foi encerrada já na madrugada desta segunda (15)
Por Nathália Almeida
Na madrugada desta segunda-feira, 15 de julho, a Argentina fez história e conquistou o segundo título consecutivo de Copa América, superando a Colômbia por 1 a 0 no Hard Rock Stadium e confirmando seu posto de "soberana" no continente – e no mundo do futebol.
Lautaro Martínez, artilheiro máximo da edição, foi o herói da noite no Miami Gardens, anotando o gol único que garantiu a despedida com taça para Di María. Fideo, dono de uma carreira extremamente vitoriosa com a Albiceleste, decidiu "pendurar as chuteiras" na seleção ao final do torneio em solo norte-americano.
A seguir, o 90min apresenta a seleção ideal dos melhores jogadores da Copa América 2024, com protagonismo absoluto dos finalistas, argentinos e colombianos.
1. Dibu Martínez (Argentina)
Tem estrela, currículo, personalidade e uma coragem do tamanho do mundo. Dibu é a cara da Argentina e, com sobras, o maior goleiro da história de sua seleção. Foi decisivo em toda a campanha, especialmente nas quartas, contra o Equador.
2. Daniel Muñoz (Colômbia)
Muito forte no apoio, o lateral-direito colombiano foi uma importante válvula de escape dos Cafeteros nos primeiros confrontos, se destacando com rápidas subidas e bastante participação ofensiva. Sua expulsão na semi contra o Uruguai prejudicou os colombianos na decisão.
3. Cristian Romero (Argentina)
A Argentina terminou o torneio com a melhor defesa em números totais, sendo vazada apenas uma vez. E isso pode ser explicado pelo grande desempenho de Romero, uma fortaleza no miolo de zaga albiceleste. Soberano nos duelos.
4. Davinson Sánchez (Colômbia)
Outro defensor que fez de tudo um pouco nesta Copa América foi o colombiano Sánchez, um pilar do sistema defensivo dos Cafeteros. Entre duelos aéreos vencidos e embates duros contra atacantes rivais, foi muito bem em todo o torneio.
5. Johan Mojica (Colômbia)
Dono de um fôlego impressionante, o lateral-esquerdo deixou tudo em campo e foi um dos "motorzinhos" do time de Néstor Lorenzo, principalmente no mata-mata.
6. Rodrigo de Paul (Argentina)
Por falar em "motorzinho", que tal a Copa América de Rodrigo de Paul? O volante do Atlético de Madrid conduziu com brilhantismo o meio-campo albiceleste, desarmando, apoiando, recuperando bolas, carregando piano e entregando 100% em transpiração.
7. Richard Ríos (Colômbia)
Richard Ríos foi o "pulmão" desta surpreendente Colômbia. Entre desarmes, interceptações e chegadas eficientes ao ataque, o volante do Palmeiras mostrou suas credenciais para o mundo do futebol. Agregou muita técnica e mobilidade ao setor de meio-campo dos Cafeteros.
8. Federico Valverde (Uruguai)
Regularidade em alto nível. Esse é Valverde pelo Real Madrid e esse é Valverde pela Celeste Olímpica. Taticamente, foi o jogador mais brilhante do Uruguai na Copa América, ainda que sua contribuição não se escancare nos chamados "números frios".
9. Salomón Rondón (Venezuela)
A Venezuela foi, ao lado do Canadá, uma das surpresas desta Copa América. E o grande líder moral da Vinotinto foi o experiente Salomón Rondón, vice-artilheiro da competição com 3 bolas na rede – sendo um deles, uma verdadeira pintura por cobertura de quase do meio-campo.
10. James Rodríguez (Colômbia)
Foi o líder do torneio em assistências, com 6 passes para gols, e o grande camisa 10 desta edição. Todo o sucesso da Colômbia passou pelos pés de seu inspirado maestro, um pouco sumido na grande final, mas fundamental em todos os demais compromissos.
11. Lautaro Martínez (Argentina)
Alternando com Julián Álvarez na titularidade do comando do ataque argentino, Lautaro Martínez teve média de gols absurda na Copa América: 1 bola na rede a cada 44 minutos em campo. Terminou o torneio como artilheiro da edição, com 5 gols.