Abel Ferreira iguala lendas sul-americanas, mas deixa futuro no Palmeiras em aberto: 'Vou refletir'
Por Nathália Almeida
Quando o Palmeiras confirmou que pagaria a multa rescisória junto ao PAOK para acertar com Abel Ferreira, a torcida alviverde depositou grandes expectativas no técnico luso que chegaria ao Brasil para sua primeira experiência fora do território europeu. Passados pouco mais de 13 meses desde o anúncio da contratação do comandante, clube e seus apaixonados torcedores já podem tratar esta como uma das negociações mais importantes e impactantes da história palestrina.
O pouco tempo de casa parece não ser suficiente para dar conta de tantos feitos históricos, dentre eles a conquista de três títulos de primeiro escalão em um só "ano letivo": a Copa do Brasil de 2020 e o bicampeonato consecutivo da Libertadores (2020/21), competições que tiveram seu desfecho neste ano de 2021.
O bicampeonato da América conquistado de forma consecutiva, no comando do mesmo clube, colocou Abel Ferreira no mesmo rol de outros treinadores lendários do futebol sul-americano como Lula e Carlos Bianchi: o primeiro ergueu a taça mais desejada do continente em 1962 e 1963 à frente do Santos, ao passo que o segundo, tetracampeão da América, emplacou duas taças seguidas com o Boca Juniors em 2000 e 2001.
Apesar de estar vivendo o momento mais especial de sua carreira e de contar com o apoio e com o afeto do torcedor alviverde, Abel ainda não sabe como será o amanhã. Em entrevista pós-jogo, o luso deixou o futuro em aberto.
"Estou tranquilo, calmo, em paz comigo, sensação de dever cumprido, já disse que a forma como vivemos o futebol é muito intensa, como se joga no Brasil é muito intensa, a forma como se joga não dá saúde a ninguém. Vou ter que refletir muito o que quero para mim para o presente e para o futuro"
- Abel Ferreira, em entrevista pós-jogo
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