Acertos e erros: o que fica do trabalho de Rodrigo Caetano no Internacional

Donaldo Hadlich/Código19/Gazeta Press
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Foi em maio de 2018 que Rodrigo Caetano desembarcou em Porto Alegre como novo executivo de futebol do Internacional. Com passagens, principalmente, por Grêmio e times do Rio de Janeiro, trouxe consigo a vivência de mercado para agregar no dia a dia de um clube, à época, em reconstrução. Agora que ele está de saída do Beira-Rio (já anunciou isso de forma oficial), dá para se dizer que seu trabalho foi não mais que mediano.

De positivo, fica a inegável sensação de que o dirigente conseguiu, através de sua expertise, agregar alguns nomes de valor ao plantel. Foi o seu relacionamento, por exemplo, que possibilitou a chegada de Paolo Guerrero. Além disso, soube trabalhar a busca por peças como Boschilia e até mesmo Thiago Galhardo, uma aposta da direção que acabou dando certo. É nítido, sim, que o Colorado tem uma postura mais profissional para lidar com questões relacionadas ao dia a dia do futebol.

Lucas Uebel/Getty Images

No entanto, em alguns momentos Caetano não exerceu o papel que dele se esperava. Quantas vezes foi aos microfones reclamar de arbitragem, xingar juízes. Não é dele essa função de "aparecer" como dono da verdade e falar em nome da instituição. O executivo deve ser, "apenas", um funcionário e, claro, se portar como tal. Além disso, talvez pressionado pelos maus resultados de campo, sucumbiu a desejos de treinadores trazendo jogadores no "afã" de acertar e sem qualquer tipo de convicção, casos de Abel Hernández, Leandro Fernández e Lucas Ribeiro.

Seria, sim, sua incumbência mostrar ao comandante da equipe alternativas a esses nomes e não apenas ir atrás de indicações que, na maioria das vezes, se mostram inconcebíveis. Do Inter, o profissional não sai maior nem menor. Mostrou qualidades e defeitos, mas nunca apareceu como unanimidade entre os colorados.

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