Adeus, França! Brasil vence donas da casa e vai à semi do futebol feminino em Paris

  • Depois de quase ser eliminada na fase de grupos, Seleção Brasileira ganha por 1 a 0
  • Lorena precisou defender pênalti quando duelo em Nantes estava empatado
Gol de Gabi Portilho garantiu classificação verde-amarela
Gol de Gabi Portilho garantiu classificação verde-amarela / Robert Cianflone/GettyImages
facebooktwitterreddit

E não é que o Brasil está na semifinal do torneio olímpico de futebol feminino? Sim, é exatamente isso que você leu. Depois de quase ser eliminada na fase de grupos, a seleção de Arthur Elias conseguiu superar a França, dona da casa, por 1 a 0, no jogo de quartas de final realizado neste sábado (3), na cidade de Nantes. Agora, é cruzar contra a Espanha, atual campeã do mundo, na tentativa de brigar por uma inédita conquista.

O duelo entre brasileiras e francesas foi repleto de tensão. Lorena, por exemplo, precisou defender um pênalti logo aos 15 minutos. Katoto ajeitou de cabeça e deixou Delphine Cascarino livre para entrar na área. A camisa 10 avançou até ser derrubada por Tarciane. Karchaoui cobrou rasteiro, no canto direito, e a goleira caiu de forma perfeita para evitar a bola na rede. Ainda na etapa inicial, um cabeceio de Mbock acertou o travessão verde-amarelo.

Marie-Antoinette Katoto, Tarciane
Seleção brasileira elimina equipe dona da casa / Robert Cianflone/GettyImages

Veio o segundo tempo, e as dificuldades persistiram. Katoto, por exemplo, teve excelente oportunidade de marcar pelo alto, mas desperdiçou. Foi então que, mais atento, o Brasil conseguiu evitar perigos maiores - mesmo que Lorena tenha trabalhado muito bem em arremate de Cascarino - e passar a assustar. Gabi Portilho, por exemplo, quase fez depois de uma roubada de bola em cima de Renard - Kerolin serviu a companheira, que chutou cruzado, para fora.

Mas, na segunda chance, a atacante não desperdiçou. Aos 36 minutos, a defesa da França se atrapalhou, Gabi Portilho aproveitou a indecisão entre Mbock e Elisa de Almeida, invadiu livre a área e arrematou na saída de Picaud. Ah, a herói brasileira quase ampliou aos 45, mas carimbou a trave. Menos mal que este erro não fez diferença após incríveis 16 minutos de acréscimo. O sonho do ouro segue muito vivo, e a luta por medalha já é uma realidade.

Leia mais sobre Olimpíadas:

feed