Advogada explica o que pesou na decisão de Hulk em jogar pelo Atlético-MG

Hiroki Watanabe/Getty Images
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Na última sexta-feira, o Atlético-MG anunciou a contratação do atacante Hulk. As partes assinaram um vínculo por duas temporadas, com possibilidade de renovação por mais uma ao final do período. Em entrevista ao GE.Globo, a advogada do atleta, Marisa Alija, detalhou o que pesou no acerto entre as partes.

Aos 34 anos, Hulk deixou o Shanghai SIPG, da China, em dezembro. Até o último momento, segundo sua representante, havia equipes tentando demovê-lo da ideia de retornar ao Brasil. No entanto, até mesmo questões financeiras foram deixadas de lado em nome de um projeto. "O Hulk ponderou outros fatores que eram mais importantes para ele. De estar num grande clube, de expressão. Ele passou pelo Vitória, teve dois jogos só, bem no início. Fazia falta ao sonho dele, que é de todo menino, de ser conhecido de verdade no seu próprio país. Isso pesou mais para ele. Ele já veio ouvindo o Atlético e outros clubes no Brasil sabendo que ele ganharia menos. Ele foi flexível ainda, colocou um número limite na cabeça dele. Ele foi mais flexível ainda ao longo do desenvolvimento da negociação", disse.

"O Atlético e o Rodrigo (Caetano) entenderam as necessidades do Hulk. E nós entendemos as necessidades do clube."

Marisa Alija, advogada de Hulk

Agora, por qual razão o Atlético-MG? Na opinião de Alija, a forma como o clube se posicionou ao longo das negociações pesou, e muito, na hora do "sim". "O pessoal do Atlético... Eles foram muito profissionais. Foram muito ágeis e ao mesmo tempo meticulosos nos detalhes, sabendo onde poderiam ir, sabendo e colocando tudo de forma clara e objetiva, apresentando o projeto que não seria só vir ao Brasil. Ele está entrando num projeto que visa uma solidificação no cenário nacional do clube. Ele fará parte disso. É uma das peças fundamentais para isso. Eles foram precisos nas colocações, mas com fatos, não de maneira retórica. Com estratégias." Em dois anos, Hulk custará cerca de R$ 26 milhões aos cofres do Atlético-MG. Bastante para os padrões brasileiros, mas bem menos que os R$ 100 milhões anuais que ele receberia no futebol asiático.

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