Ainda técnico do PSG, Galtier é detido na França por suposta discriminação racial e religiosa

Caso teve origem em declarações atribuídas a ele por ex-dirigente

Treinador nega acusações

Treinador já sabe que não ficará no Parque dos Príncipes
Treinador já sabe que não ficará no Parque dos Príncipes / Xavier Laine/GettyImages
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Um novo passo foi dado nesta sexta-feira, pela Justiça da França, em investigação que envolve suposta prática de discriminação racial e religiosa por parte do ainda técnico do Paris Saint-Germain, Christophe Galtier. Ele e seu filho foram detidos para prestar depoimento.

O Ministério Público local informou à AFP que a dupla passou a ficar sob custódia policial em Nice, no sudeste do país. A investigação contra Galtier teve início no mês de abril, quando um jornalista divulgou uma alegada troca de e-mails em que um dirigente do Nice, clube em que o treinador trabalhava antes de chegar ao Parque dos Príncipes, atribui a Galtier a seguinte frase: "Não pode ter tantos negros e muçulmanos no time". Ele também teria dito que "o elenco não correspondia ao tipo de gente da cidade".

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O técnico nega as acusações. Além disso, apresentou uma queixa por difamação contra o jornalista e o ex-dirigente. Apesar de ter contrato com o PSG até junho de 2024, ele não seguirá no clube.