Alexandre Mattos? Rodrigo Caetano? Galo cogitar troca de diretor, no momento, é dar um passo atrás em projeto
Por Fabio Utz
Afinal, o Atlético-MG tem ou não tem diretor de futebol para 2021? Alexandre Mattos, com contrato até dezembro, ainda não teve assegurada a sua permanência por parte de Sérgio Coelho, novo presidente do clube. Enquanto isso, aumentam os boatos a respeito de um acerto com Rodrigo Caetano (embora ele negue), que deixou o Internacional ao final do ano passado. Vale a troca?
Enfim, são dois nomes com muito conceito no mercado de executivos de futebol do Brasil. Mattos, pela sequência em Cruzeiro e Palmeiras, construiu uma trajetória mais consolidada em termos de títulos. Conseguiu implantar filosofias vencedoras de forma mais duradoura, muito embora tenha uma imagem, para muitos, de que só sabe trabalhar tendo muito dinheiro nas mãos para contratar.
Caetano, por sua vez, está rodando há mais tempo. Passou também por grandes equipes, com destaque para a formação do Fluminense campeão brasileiro em 2012. É um nome, ao que tudo indica, mais inventivo, com um bom relacionamento no meio do esporte e capaz de conduzir negociações complicadas de uma forma mais benéfica aos times em que trabalha. Porém, há críticas em cima de sua postura. O fato de ir muito à mídia reclamar de arbitragem, por vezes, o coloca em um "lugar comum".
Eu não mudaria. Existe, no Atlético-MG, uma estrutura que parece consolidada na relação de trabalho com o vestiário. Não há razões para uma alteração de nome para esta temporada. Mesmo que a perspectiva do Galo fosse estar em uma condição mais favorável na briga pelo título do Campeonato Brasileiro, tudo é uma construção. Interromper este processo agora seria dar um passo para trás.
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