Apesar do Palmeiras, Grêmio não pode reclamar de possível grupo na Libertadores; clube é candidato natural à vaga
Por Fabio Utz
Para quem vem da chamada pré-Libertadores, tudo é lucro. Por isso, o Grêmio não tem muito do que reclamar do resultado do sorteio e de sua chave na competição sul-americana caso passe pelo Independiente del Valle-EQU. Aliás, ao que tudo indica o Tricolor entra como um natural postulante, no mínimo, à segunda vaga.
Claro que não era desejo cair, por exemplo, ao lado do Palmeiras, atual campeão e um dos elencos mais fortes do continente. O recente duelo entre paulistas e gaúchos, na final da Copa do Brasil, mostrou a diferença de nível entre eles. Mas quem sabe não está aí uma boa oportunidade para apagar a péssima imagem deixada?
E, caso isso não aconteça, os demais rivais são plenamente batíveis. O Defensa y Justicia, muito embora seja o detentor do troféu da Copa Sul-Americana, é apenas o sexto colocado de seu grupo na Superliga Argentina. Não mete medo, e o próprio Verdão, ao ir na casa do rival e vencer a partida de ida da final da Recopa, mostrou como se faz. Já o Universitario, do Peru, tende a aparecer como o coadjuvante da chave.
O Grêmio não tem pela frente a altitude, os gigantes argentinos ou viagens longas. Mesmo com clássicos nacionais a disputar, está com a necessidade de comprovar a grandeza de um clube que participa da Libertadores pela sexta vez seguida. É obrigação avançar, e sem muitos sustos. Repito: não dá para reclamar. De nada.
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