Em outro patamar? Após 20 anos, Dorival Júnior conquista maior título de sua carreira como treinador
Por Fabio Utz
Dorival Júnior, 60 anos. Para muitos, um técnico subestimado. Pois neste sábado, ao conduzir o Flamengo à conquista da Libertadores de 2022 e, por consequência, garantir o troféu mais importante da sua carreira, certamente ele sobe algumas prateleiras juntos àqueles que não o enxergam como um profissional de ponta.
Quis o destino que, exatamente vinte anos depois de iniciar a sua trajetória à beira dos gramados, ele erguesse a Glória Eterna. Antes disso, havia ficado em evidência ao ganhar a Copa do Brasil de 2010 pelo Santos, a Recopa Sul-Americana de 2011 com o Internacional e, novamente, a Copa do Brasil, há dez dias, à frente do Mengão.
No mais, reunia em seu currículo uma taça de Série B (2009 com o Vasco) e os Estaduais de 2004 (Figueirense), 2006 (Sport), 2008 (Coritiba), 2010 (Santos), 2012 (Inter), 2016 (Santos) e 2020 (Athletico-PR). Se há quem acredite em ressurgimento, ele apostou em deixar o Ceará em meio à temporada para assumir o clube carioca, que vinha em baixa por conta do mau trabalho de Paulo Sousa.
O salto deu certo, e agora Dorival pode dizer que, sim, entrou para a seleta lista de campeões da América.
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