As 10 piores contratações do Flamengo desde 2015
Por Antonio Mota
Após muitos anos “fora do mapa” na América do Sul e lutando contra o rebaixamento no Brasil, o Flamengo se reinventou e passou a brigar por tudo dentro e fora do país. A transformação não foi rápida, mas desde 2015, ano que ficou marcado pela contratação de Paolo Guerrero, que o clube vem mudando de patamar. E, claro, nem tudo deu certo ao longo desses seis anos... A seguir, veja as 10 piores contratações do Flamengo desde 2015.
10. Piris da Motta
Embora não tenha chegado cercado por grandes expectativas, Piris da Motta poderia ter entregado mais em todos esses anos de Flamengo. Contratado junto ao San Lorenzo, da Argentina, em 2018, o volante custou mais de R$ 23 milhões e pouco fez valer esse investimento. O paraguaio não deu certo no Brasil.
9. Henrique Dourado
Henrique Dourado é outro que ficou devendo no Flamengo. Voando no Fluminense, o Ceifador foi contratado por mais de R$ 15 milhões e não entregou o imaginado em 2018. Pelo contrário. O atacante saiu em baixa da equipe, mas se “salvou” por ter sido negociado e conseguido dar um retorno financeiro ao time.
8. Geuvânio
Com bom histórico no Santos, Geuvânio chegou ao Flamengo para ser importante em 2017, mas acabou não funcionando. Emprestado pelo Tianjin Quanjian, da China, o atacante recebia R$ 500 mil por mês e não entregava na mesma proporção. Muito dinheiro gasto para pouco futebol. Uma grande decepção.
7. Leandro Damião
Lembra dele? Formado no Internacional e com passagens por Santos, Cruzeiro e outros clubes, Leandro Damião desembarcou no Rio de Janeiro para “pressionar” Paolo Guerrero e ser uma boa opção em 2016, mas isso não aconteceu. O atacante não correspondeu, custou caro (cerca de R$ 300 mil por mês) e entregou muito pouco.
À época, inclusive, ele chegou a ser reserva do então garoto Felipe Vizeu.
6. Federico Mancuello
Mancuello conseguiu viver bons momentos no Flamengo, mas não chegou ao nível esperado. Mais: após badalação e alguns bons jogos, o meio-campista se machucou e acabou nunca mais voltando ao patamar esperado. Cabe notar ainda que o Fla pagou cerca de R$ 12 milhões por ele em 2016 – quantia alta para o futebol apresentado.
5. Orlando Berrío
Após uma temporada espetacular no Atlético Nacional, da Colômbia, Orlando Berrío foi contratado pelo Flamengo, que pagou cerca de R$ 11 milhões, e chegou com moral ao Brasil em 2017. Já no Rubro-Negro, o atacante nunca conseguiu se firmar e acabou ficando muito tempo no departamento médico. Ele ficou devendo no Fla.
4. Darío Conca
Reserva de Diego? Só no papel. Ídolo do Fluminense, Conca foi uma aposta errada do Flamengo em 2017. Ao todo, o meia-atacante ficou cerca de 11 meses no Mais Querido e entrou em campo em apenas três partidas. Detalhe: o clube pagou mais de R$ 2 milhões por apenas 27 minutos do argentino em campo.
3. Rômulo
Rômulo foi uma decepção total no Flamengo. Cria do Vasco, o meio-campista foi repatriado pelo Rubro-Negro em 2017 e chegou para preencher uma vaga em um setor carente: o bloco de defesa da “meiuca”. À época, o volante desembarcou no Brasil com moral e logo assumiu a titularidade, mas esse status não durou muito. Com lesões e péssimas atuações, ele foi escanteado e deixou o time na mão.
2. Marcelo Cirino
O Flamengo escolheu Marcelo Cirino e Marcelo Cirino escolheu o Flamengo em 2015. Após uma negociação truncada, o Fla desembolsou algo em torno de R$ 20 milhões e ficou com o veloz atacante. Porém, o ídolo do Athletico-PR não conseguiu assumir o protagonismo esperado no Rio de Janeiro e logo entrou na lista das grandes frustrações rubro-negras na década passada. Ele não deixou saudades no Maracanã.
1. Paolo Guerrero
A Nação se encheu de alegria com o anúncio da contratação de Paolo Guerrero em 2015. À época, o centroavante chegou ao Flamengo para “acabar com caô” e foi ovacionado por todos, mas acabou se tornando mais uma desilusão. O camisa 9 marcou poucos gols decisivos e, na ponta do lápis, não fez valer os R$ 43 milhões pagos pela equipe. Uma decepção das grandes.