As 12 melhores imagens que marcaram o 20º dia de Copa do Mundo do Catar
Por Nathália Almeida
Um dia de eliminação do Brasil em Copa do Mundo é um dia doloroso e que certamente vai demorar a ser assimilado pelo torcedor que acompanha a Canarinho e que sonhava com o hexa em 2022. Mas o esporte é feito também de derrotas e, apesar delas serem difíceis de serem contadas, negá-las não é o caminho: o futebol continua, assim como a vida.
Por isso, o 90min traz a seguir as 12 imagens que mais marcaram o 20º dia de Copa do Mundo do Catar, especialmente saboroso para nossos arquirrivais argentinos.
1. Paz, um pedido que une povos
Em uma Copa do Mundo onde as mensagens políticas foram fortemente coibidas e perseguidas pelas forças de segurança locais, uma palavra de apenas três letras, estampada na camisa de um torcedor brasileiro, resumiu o maior desejo da humanidade para estes tempos sombrios que vivemos: paz.
2. Em campo, "guerra"
No confronto que inaugurou a fase de quartas de final, Croácia e Brasil fizeram um jogo intenso, duro, quente e marcado por duelos bem claros. A maioria deles, infelizmente, foram vencidos pelos croatas, que usaram e abusaram da "fisicalidade" para neutralizar as qualidades brasileiras. Neste clique, vimos faíscas saindo no embate entre Antony e Perisic, que chegaram a se desentender algumas vezes na partida.
3. Neymar e o gol da aparente catarse
Após 90 minutos de bola rolando, o placar da partida entre Croácia e Brasil seguia zerado. Na prorrogação, a Canarinho pressionou muito e conseguiu abrir o placar no minuto final da primeira etapa, através de um golaço de Neymar. O tento, aos 105' de jogo, parecia ser o do alívio e do passaporte verde e amarelo carimbado às semifinais da Copa do Mundo...
4. Petkovic machuca o torcedor brasileiro
Faltavam apenas quatro minutos para o fim da prorrogação no Estádio da Educação quando um erro coletivo do Brasil mudou o destino do confronto. Em um contra-ataque certeiro, a Croácia conseguiu sua primeira finalização no alvo, com Petkovic, e ela bastou para selar o 1 a 1 e enviar a decisão da vaga às penalidades. Tudo que os croatas queriam...
5. Nas penalidades, eles sobram
Copeira? Em 8 de seus últimos 9 jogos de mata-mata em grandes torneios internacionais, a Croácia decidiu seu destino depois dos 90 minutos, ou no tempo extra ou nas penalidades. Foi da marca da cal, aliás, que o time de Dalic conseguiu eliminar o Japão e selar sua classificação às quartas. Hoje, o enredo se repetiu: Livakovic defendeu o chute de Rodrygo, Marquinhos acertou a trave e o sonho do hexa brasileiro foi novamente adiado.
6. O choro que diz muito
Lesionado no primeiro jogo do Brasil na Copa, Neymar contrariou os prognósticos negativos e conseguiu retornar aos gramados em tempo recorde, mas não conseguiu desfrutar muito daquele que pode ter sido seu último Mundial. Aos 30 anos, o camisa 10 declarou que não vai decidir, de cabeça quente, o seu futuro na Seleção. Mas o choro copioso ao final da partida diz muito...
7. Pra variar, mar de argentinos no Lusail
Presente em imenso número no Catar, a torcida argentina, mais uma vez, compareceu em peso no Lusail Stadium e fez a sua parte durante o duelo contra a Holanda. Apesar dos clamores de Van Gaal por maior presença e participação dos torcedores laranjas, quem se fez ouvir no maior estádio catari foi a hinchada albiceleste.
8. Visão de extraterrestre, só Lionel Messi
A Argentina controlava as ações da partida, mas não conseguia levar real perigo ao gol de Noppert... Até Lionel Messi tirar da cartola um passe de gênio, daqueles que só corroboram o quanto o camisa 10 é diferenciado. Marcado de perto por Aké e com o rosto na direção oposta ao passe, o craque colocou Molina na cara do gol. O lateral não desperdiçou a bela assistência e abriu o placar no Lusail.
9. Wout Weghorst e a reviravolta inesperada
2 a 0 em favor da Argentina, menos de dez minutos para o fim da partida. Tudo decidido? Não mesmo. Promovido a campo por Van Gaal na metade do segundo tempo, Wout Weghorst estava decidido a colocar "água na cerveja" albiceleste, reabrindo um confronto que parecia definido: aos 38', diminuiu o marcador, e aos 54', no último lance do tempo regulamentar, empatou o placar em 2 a 2 após jogada ensaiada perspicaz do time europeu.
10. Agonia albiceleste no tempo extra
Na prorrogação, somente uma equipe buscou a vitória: a Argentina. Muito mais criativa e intensa, a seleção de Messi e companhia deixou para trás a reviravolta sofrida nos minutos finais do tempo normal e foi pra cima da Holanda, criando três grandes chances de marcar o terceiro gol: em duas delas, Noppert foi obrigado a trabalhar, e em finalização de Enzo Fernández só sobrou para o goleiro holandês torcer e ver a bola carimbar a trave.
11. O herói atende pelo nome de Emiliano Martínez
Por muito tempo, o miolo de zaga e o gol foram os setores que "puxavam para baixo" a qualidade do elenco albiceleste. Mas a meta, definitivamente, não é mais uma preocupação para o torcedor argentino. Titular incontestável, o irreverente Emi Martínez foi o protagonista na disputa por pênaltis, defendendo as cobranças de Van Dijk e Berghuis.
12. Lautaro tira o peso do mundo das costas
Muito pressionado pelo seu desempenho abaixo da média no Catar, Lautaro Martínez ficou responsável pela quinta e derradeira cobrança albiceleste na disputa com a Holanda. Apesar de carregar o peso do mundo nas costas, o camisa 22 da Argentina deslocou Noppert com categoria e selou a vitória de sua equipe por 4x3 nas penalidades.