As 12 trocas de técnicos no Brasileirão 2022
O Brasileirão começou em abril e pouco mais de três meses depois, apenas nove dos 20 clubes mantêm o mesmo técnico. A vítima mais recente desta "dança das cadeiras" é Antonio 'El Turco' Mohamed, argentino que foi demitido do Atlético-MG. A diretoria agiu rápido e acertou com Cuca, campeão brasileiro com o próprio Galo em 2021. Confira, a seguir, outros casos que aconteceram ao longo da elite nacional.
1. Alberto Valentim
Demitido do Athletico-PR na primeira rodada, o técnico deixou o Furacão depois de perder na estreia para o São Paulo pelo placar de 4 a 0, em jogo realizado no Morumbi.
2. Marquinhos Santos
O América-MG ficou sem treinador também na rodada inaugural deste ano depois que o time foi derrotado por 1 a 0 para o Avaí, em jogo realizado na Ressacada. Em 26 partidas, ele obteve 11 vitórias, 7 empates e 8 derrotas.
3. Alexander Medina
O uruguaio deixou o Internacional entre as duas primeiras rodadas da competição, após uma sequência de resultados ruins como o empate contra o Guaireña (Paraguai) no Beira-Rio pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. O período longe dos gramados durou pouco e ele assinou com o Vélez Sarsfield (Argentina).
4. Abel Braga
Apesar de ter sido campeão carioca sob o comando do Fluminense, o veterano de 69 anos entregou o cargo no final de abril, depois do empate sem gols diante do Unión Santa Fe (Argentina), no Maracanã, pela Sul-Americana. Meses depois ele anunciou que este foi o último trabalho dele como treinador.
5. Fábio Carille
O substituto de Alberto Valentim no Athletico-PR ficou apenas 21 dias no cargo do Furacão. A goleada sofrida por 5 a 0 para o The Strongest na Bolívia custou a cabeça do profissional no comando da equipe paranaense. Em sete jogos à frente do time ele obteve três vitórias e quatro derrotas. Atualmente quem treina o Furacão é Luiz Felipe Scolari, o Felipão, e Carille acertou com o V-Varen Nagasaki (Japão).
6. Pintado
A terceira fase da Copa do Brasil foi uma prova de fogo para Pintado no comando técnico do Cuiabá. Isso porque o treinador não resistiu à eliminação nos pênaltis para o Atlético-GO, aumentando ainda mais a estatística dos treinadores demitidos nesta temporada. Em 17 jogos, como profissional obteve 9 vitórias, 3 empates e 5 derrotas.
7. Eduardo Baptista
O técnico não resistiu às 13 primeiras rodadas no comando do Juventude no Campeonato Brasileiro. Foram quatro derrotas consecutivas e, então, a decisão em favor de sua retirada. À época, o clube de Caxias do Sul estava na lanterna da Série A - onde continua até hoje.
8. Umberto Louzer
O técnico do Atlético-GO acabou deixando o clube na metade de maio, após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro. A falta de boa sequência no início do nacional foi determinante para a decisão. Ao todo, foram 22 jogos, 10 vitórias, 8 empates e 4 derrotas à frente do Dragão.
9. Paulo Sousa
O português contratado sob bastante expectativa depois da passagem vitoriosa do compatriota Jorge Jesus acabou decepcionando o torcedor.
Ao todo foram 32 jogos à frente do clube, onde conquistou 19 vitórias, sete empates e seis derrotas. O retrospecto não chegou a ser ruim, mas a perda do título carioca e sobretudo a instabilidade no início de Brasileirão acabou pesando para a demissão em junho.
10. Dorival Jr
Apesar da excelente campanha na primeira fase da Sul-Americana, Dorival aceitou o convite do Flamengo e deixou o Ceará após 18 jogos, sendo 11 vitórias, quatro empates e três derrotas.
11. Fabián Bustos
A temporada do Santos não está sendo fácil. Os problemas extra campo envolvendo as cobranças da torcida e as lesões de alguns dos principais jogadores do elenco têm dado muito trabalho para a diretoria do Peixe. Encontrar um comandante ideal também não tem sido tarefa muito fácil. Antes de anunciar a contratação do técnico Lisca, que passou apenas três semanas à frente do Sport, o Santos reformulou o Departamento de Futebol com mudanças - desligou Fabián Bustos e o executivo de futebol Edu Dracena após a eliminação nos pênaltis nas oitavas de final da Sul-Americana para o Deportivo Táchira (Venezuela). O argentino ficou no Peixe em 28 jogos e obteve oito vitórias, 12 empates e nove derrotas.
12. Bônus: Glauber Ramos
Este caso é peculiar porque o interino Glauber Ramos comandou o Goiás na estreia, o time perdeu para o Coritiba e na semana seguinte Jair Ventura foi apresentado.