As 5 maiores promessas do Corinthians que não deram certo
Por Nathália Almeida
Maior campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior - a mais prestigiada e importante das competições de base -, o Corinthians, no geral, pode se considerar um clube bem sucedido na missão de formar grandes jogadores. Contudo, existem alguns asteriscos na história recente do Timão: a seguir, listaremos cinco promessas alvinegras que geraram enorme expectativa quando surgiram, mas não deram certo profissionalmente. Confira:
Dinélson
Apesar de ser cria da base do Guarani, Dinélson chegou ao Corinthians ainda muito garoto. Foi um dos destaques da campanha do título alvinegro na Copinha de 2005, anotando dois gols na decisão. A excelente participação no torneio de base lhe rendeu uma promoção imediata ao time profissional, mas a partir daí, sua carreira não decolou. Rodou por inúmeros clubes de pouca expressão do Brasil e hoje, aos 34 anos, defende o Cascavel (PR).
Élton Xavier
Élton Xavier, mais conhecido como Árabia, foi revelado na base do Corinthians e despertou bastante atenção em seus primeiros passos na base do clube, por ser um meia canhoto veloz e habilidoso. Foi promovido aos profissionais em 2004, mas não se destacou e acabou deixando o clube com apenas 15 partidas oficiais disputadas. Passou por Fortaleza, Sport, além de mercados secundários como Romênia e Arábia Saudita, até chegar hoje ao Al-Wahda FC.
Denner
Formar bons laterais é um grande desafio para todo clube de futebol. Em 2011, o Corinthians parecia ter encontrado um belo nome para o futuro em Denner, lateral-esquerdo veloz e que fez seu nome durante a Copa São Paulo de Futebol Júnior daquele ano. As boas atuações culminaram em sua promoção ao elenco profissional, mas foi pouco aproveitado em meio a um elenco estrelado. Acumulou empréstimos por clubes pequenos como Penalopense, Boa Esporte, Cascavel e São Bento, hoje representando o modestíssimo Grêmio Esportivo Juventus (SC).
Boquita
Sem dúvida, um dos jogadores que mais gerou expectativa no torcedor alvinegro ao final dos anos 2000. Revelado na base alvinegra, o meio-campista foi o grande destaque do título da Copinha de 2009, sendo recompensado com a promoção ao time profissional logo em seguida. Diferentemente dos citados anteriormente, chegou a ter algumas oportunidades na equipe, mas sucumbiu à forte concorrência e acabou sendo emprestado para ganhar rodagem. Tornou-se um 'peregrino da bola' em solo brasileiro, passando por Atibaia, Vila Nova, Brusque, Marília. Atualmente, está sem clube.
Lulinha
Um fenômeno na base que nunca se transformou no grande jogador que dava pinta que seria. Empilhou gols e taças nas categorias inferiores alvinegras e repetiu o mesmo sucesso pela Seleção Brasileira Sub-17, anotando 12 gols na campanha do título canarinho no Sul-Americano de 2007. Foi promovido no mesmo ano ao time principal, mas acabou sucumbindo à pressão de ser a grande esperança do torcedor alvinegro no ano mais difícil da história do clube. Desde então, passou por clubes pequenos do Brasil, Coréia do Sul, Oriente Médio e hoje está no Jubilo Iwata, do Japão.