As 50 piores contratações da história do Real Madrid
Por Antonio Mota
O Real Madrid é o maior clube do planeta e um dos mais laureados de toda a história do esporte, tendo domínio quase que absoluto na Espanha e na Europa, o que, obviamente, só foi possível pelo nível altíssimo dos atletas que passaram por lá – Di Stéfano, Paco Gento, Ferenc Puskás, Zidane, Cristiano Ronaldo e muitos outros. Contudo, ao longo dos mais de 100 anos de sua história, o clube também contou com jogadores de patamares mais baixos e muito por conta de contratações e apostas erradas. E é neste grupo que o 90min foca nesta lista: os 50 piores reforços da história do gigante Real Madrid. Confira!
50. Robinho
Menino da Vila, Robinho deixou o Santos e foi para o Real Madrid ainda garoto, mas cheio de holofotes e muitas expectativas. Lá, porém, o “Rei das Pedaladas” não deu certo e decepcionou milhares de brasileiros e madridistas que esperavam por um “novo Pelé”. Além disso, o fracasso em campo foi multiplicado pelos 24 milhões de euros que o clube pagou ao Peixe. Sem decolar, ele ficou por lá três temporadas e foi negociado.
49. Danilo
Com passagens por América-MG e Santos, Danilo empolgou no Porto e garantiu sua ida para o Real Madrid. Já no Bernabéu, o lateral-direito não conseguiu repetir os feitos de outros momentos e pouco conseguiu agregar ao time. Uma grande decepção para todos os envolvidos e mais de 30 milhões de euros desperdiçados – fora os salários durante os dois anos de sua estada no clube.
48. Fernando Sanz
O ex-zagueiro Sanz passou pelos Real Madrid C e B e ainda ficou um ano emprestado no Unión Española antes de ser “puxado” para o Real Madrid, o qual, curiosamente, defendeu por quatro temporadas. Neste período, ele foi mais um visitante do que um jogador do elenco merengue, tendo feito apenas 45 partidas. Há, inclusive, quem diga que ele só não foi dispensado antes por ser filho do então presidente Lorenzo Sanz.
47. José Manuel Meca
Promissor, Meca surgiu no Real Madrid B e logo foi emprestado ao Cultural Leonesa, em 1998. Na temporada seguinte, ele foi chamado para integrar os Galácticos, mas não conseguiu se desenvolver e no outro ano voltou para o time inferior. Uma passagem sem muitos frutos e boas lembranças.
46. Javi García
Formado no próprio Real Madrid, Javi García não conseguiu empolgar no Bernabéu e foi vendido ao Osasuna. Em seu novo clube, ele mostrou potencial e foi readquirido pelos Blancos, mas novamente não atingiu o nível esperado e foi vendido para o Benfica. Cabe notar que a temporada do time merengue também não o ajudou, mas que isto não tira o insucesso de suas passagens pela capital espanhola.
45. Rubén González
‘Contratado’ junto ao Real Madrid B, González chegou otimista ao grupo principal do clube madridista, mas não teve força para se manter na elite e um ano e meio após chegar ao Bernabéu (2003) foi emprestado ao Borussia Mönchengladbach, da Alemanha. Um fracasso tão grande que contou até com choro em campo.
44. Jerzy Dudek
Após passar por algumas equipes, incluindo no Liverpool, o goleiro Dudek chegou ao Real Madrid para ser um reserva imediato e de confiança, uma vez que o gigante Casillas era o dono absoluto da posição. Porém, na prática, ele foi mais um “camarada” para seus companheiros do que um jogador propriamente dito da equipe: em quatro temporadas, ele disputou apenas 12 partidas – quase férias.
43. Javier Saviola
Queria provocar? De saída do Barcelona, Saviola foi para o Real Madrid, o que causou um certo clima de tensão entre catalães e madridistas. Porém, na capital, ele foi pouquíssimo utilizado e saiu do clube com apenas 30 partidas, 5 gols e dois anos de mofo no banco de reservas.
42. Christoph Metzelder
Outra aposta do Real Madrid: Christoph Metzelder. Ex-Borussia Dortmund, onde atuou por sete temporadas, o zagueiro não chegou com status de grande contratação, mas a projeção era que ele conseguisse ao menos ajudar, o que pouco aconteceu. Em três temporadas, o defensor disputou apenas 31 partidas e logo desapareceu sem brilho e sem deixar saudades.
41. Flávio Conceição
Flávio Conceição chegou ao Real Madrid na temporada 2000/01, vindo do Deportivo, por 25 milhões de euros. Assim, mesmo não sendo craque, segurou alguns olhares e ganhou algum respaldo, mas não correspondeu e em 2003 foi emprestado ao Borussia Dortmund. Sem dúvidas, um nome que não fez falta para os Galácticos supercampeões daquela década.
40. Zé Roberto
O Real Madrid investiu pesado (9 milhões de euros) e tirou Zé Roberto da Portuguesa, em 1997. Com a contratação, o clube esperava conseguir uma “sombra” para o explosivo Roberto Carlos, mas isto não aconteceu e no ano seguinte o lateral foi emprestado ao Flamengo. Chegou quieto e saiu calado.
39. Ricardo Rocha
Voando no São Paulo, Ricardo Rocha foi contratado pelo Real Madrid, em 1991, e ficou duas temporadas por lá, mas foi um desastre. Ele não conseguiu apresentar metade do futebol que esperavam dele e saiu sem deixar alegrias na história merengue.
38. Pedro Munitis
Após demonstrar talento com as camisas de Racing Santander e CD Badajoz, Munitis chegou ao Real Madrid, em 2000, mas não conseguiu pegar o ritmo merengue e foi escanteado, especialmente após o fortalecimento da equipe – 10 milhões de euros perdidos.
37. Sergio Canales
O Real Madrid e suas apostas junto ao Racing Santander. Em 2010, o clube pagou 6 milhões de euros para contar com a “eterna promessa” Canales, que vinha se destacando no Norte da Espanha, mas que, após anos, nunca se firmou. Hoje, aos 29 anos, o meia-atacante defende o Betis.
36. Pedro León
O Real Madrid pagou 10 milhões de euros ao Getafe para contar com o talentoso León, em 2010. À época, o espanhol surgia como uma grande revelação e era muito bem visto, mas nada do esperado se concretizou e ele acabou desaparecendo do clube. Além disso, um conflito que teve com Mourinho também o prejudicou.
35. Hamit Altintop
Após anos de Bayern de Munique, Altintop ficou à disposição do mercado e resolveu dar um “passo maior do que a perna”: fechou com o Real Madrid e pagou o preço. Uma temporada (2011/12) perdida. No ano seguinte, após disputar apenas 12 partidas, ele foi para o Galatasaray, da Turquia.
34. Federico Magallanes
O centroavante uruguaio Magallanes apareceu bem no Peñarol e não demorou para conseguir uma passagem para a Europa: foi para a Atalanta. Lá, ele fez algumas boas partidas e convenceu o então presidente Lorenzo Sanz a tirar 6 milhões de euros dos cofres do Bernabéu para trazê-lo ao futebol espanhol. Dinheiro perdido: um ano, dois jogos e transferência definitiva para o Racing Santander por apenas 1 milhão de euros.
33. Manuel Canabal
Após uma boa temporada no Mérida (1995/96), o gigante (1,95m de altura) Canabal foi contratado pelo Real Madrid, que pagou mais de 4,8 milhões de euros para tê-lo. No Bernabéu, ele não manteve o alto nível de performance e passou a ser constantemente emprestado – Valladolid, Alavés e Rayo Vallecano – até o final de seu vínculo com a equipe, em 2000.
32. Carlos Secretário
O lateral-direito Secretário chegou ao Real Madrid, após grande temporada no Porto, para “vestir a camisa” e jogar, em 1996, mas isto não aconteceu e ele acabou disputando, com muito esforço e boa vontade da equipe, apenas 13 partidas. No final do calendário, ele retornou aos Dragões. Uma decepção e dinheiro desperdiçado, sobretudo porque o clube precisou contratar outro atleta (Christian Panucci) para o setor naquele mesmo ano.
31. Oscar Ruggeri
Destaque de Boca Juniors e River Plate, Ruggeri chegou ao Real Madrid cercado de expectativas e muito prestígio, mas não conseguiu corresponder e acabou tendo uma passagem mais curta – apenas uma temporada – do que o desejado pelo Santiago Bernabéu. Um dos grandes sul-americanos que não conseguiram decolar no maior clube do mundo.
30. Claudemir Vítor
O Real Madrid contratou o lateral-direito Claudemir Vítor, então no São Paulo, em 1993, achando que estava investindo no “novo Cafu”, como ele era chamado no Brasil, o que foi um erro tremendo. A decepção foi tão grande, mas tão grande, que o brasileiro fez apenas três partidas com o manto branco e voltou ao Tricolor Paulista.
29. Nicolas Anelka
Anelka desembarcou na Espanha, vindo do Arsenal, da Inglaterra, com a condição de craque e badalação de futura nova estrela. Porém, na prática, o maior feito do atacante pelo Real Madrid foi quando ele foi punido com 45 dias afastado por ter se recusado a treinar. À época, o francês alegou que era ‘tratado como um cachorro’ no Bernabéu. Vale ressaltar também que 2 dos 7 gols que marcou pelo clube foram nas semifinais da Champions League 1999/00 – os quais ajudaram o time a caminhar rumo ao seu oitavo troféu continental.
28. Perica Ognjenović
Contratado junto ao Estrela Vermelha, em 1999, o atacante Ognjenović conseguiu a façanha de passar três temporadas no Real Madrid e disputar apenas 22 partidas, com um gol e três assistências. Uma contratação realmente para ser esquecida.
27. Predrag Spasić
Titular da Iugoslávia na Copa do Mundo de 1990, o zagueiro Spasić foi contratado para reforçar o sistema defensivo do Real Madrid naquele mesmo ano, época em que estava em alta, mas ficou longe do desempenho aceitável e na temporada seguinte já estava de malas prontas para o Osasuna.
26. Rodrigo Fabri
Destaque da Portuguesa, Fabri encantou o Brasil na década de 1990 e logo chamou atenção do Real Madrid. Lá, porém, o sonho se tornou um grande pesadelo: o meio-campista não conseguiu se firmar e ficou passando de um time para outro por empréstimo. Ele, inclusive, acredita que foi um erro ter ido para o time madridista – os espanhóis não pensam diferente.
25. Robert Prosinečki
O meio-campista Prosinečki apareceu muito bem para o futebol europeu após conquistar a Champions League 1990/91 com o encantador Estrela Vermelha. Naquele mesmo ano, o croata foi para o Real Madrid, mas não atendeu expectativas, fazendo 71 partidas e 12 tentos em três temporadas, e acabou sendo negociado sem maiores preocupações dos merengues.
24. Dejan Petković
Petković explodiu no Estrela Vermelha e tempos depois (1995) foi para o Real Madrid, clube que o via com bons olhos e considerável empolgação. Porém, na Espanha, o ídolo do Flamengo não agradou e na temporada seguinte foi emprestado ao Sevilla. Para o bem ou para o mal, os madridistas o apelidaram de Rambo.
23. Elvir Baljić
Ouvindo aos comentários do ex-atleta e ex-treinador John Toshack, o Real Madrid pagou mais de 20 milhões de euros ao Fenerbahçe pelo atacante Baljić, em 1999, o qual chegou com moral e muita celebração, mas não foi bem e no ano seguinte voltou por empréstimo ao clube turco – ele não atuou mais com o manto merengue. Na mala? Um gol e muita frustração.
22. Mahamadou Diarra
O Real Madrid precisou pagar 26 milhões de euros ao Lyon para conseguir contratar o volante Diarra, em 2006. À época, o meia era um dos destaques do futebol francês e vinha bem, o que elevou ainda mais as projeções para a contratação, mas sofreu na Espanha e acabou tendo uma passagem menos brilhante (e muito mais frustrante) do que o esperado. Vale notar que as lesões também o prejudicaram.
21. Geremi Njitap
O Real Madrid se empolgou com o futebol do versátil Geremi e, em 1999, o contratou junto ao Gençlerbirliği Spor Kulübü, da Turquia. Ele chegou com confiança e até existia alguma expectativa, mas não atingiu o patamar esperado e perdeu espaço, sendo emprestado três anos depois e negociado em definitivo na sequência.
20. Emerson
Com passagens por Grêmio, Bayer 04 Leverkusen, Roma e Juventus, o brasileiro Emerson, o famoso “Puma”, chegou ao Real Madrid, em 2006, já consolidado e experiente, mas ficou longe do desempenho que o projetou no Velho Continente e acabou sendo vendido na temporada seguinte. Uma grande desilusão.
19. Asier Illarramendi
Embora talentoso, o meio-campista Illarramendi sentiu a pressão de ter custado 40 milhões de euros aos cofres do Real Madrid e nunca conseguiu atingir o seu mais alto nível no Bernabéu. Lá, em duas temporadas, ele até conseguiu participar rotineiramente, mas sempre aquém do patamar esperado. Além do fracasso em campo, o espanhol também deixou um rombo no bolso merengue, tido que voltou ao Real Sociedad por apenas 15 milhões de euros.
18. Michael Essien
Ídolo do Chelsea e destaque da posição na década passada, o volante Essien chegou ao Real Madrid, em 2012, com o peso de uma grande contratação e condição de referência do setor, mas, mesmo lutando para retomar o bom futebol, sempre ficou “devendo” e no ano seguinte retornou aos Blues.
17. Fernando Gago
O Real Madrid pagou 20 milhões de euros ao Boca Juniors para assinar com Gago, em 2007. Sensação, o meio-campista custou mais do que Higuaín e Marcelo, por exemplo, que também foram contratados naquela temporada e não entregou metade do que os companheiros citados. Um grande desencanto.
16. Robert Jarni
Após bom momento no Betis e campanha histórica com a Croácia na Copa do Mundo de 1998, o lateral-meio-campista Jarni fechou com o Real Madrid, mas pouco agradou e logo na temporada seguinte foi para o Las Palmas.
15. Peter Dubovský
O atacante Dubovský surgiu bem no Slovan Bratislava, da Eslováquia, mas foi uma decepção completa no Real Madrid: em duas temporadas (1993/95), ele disputou 42 partidas e colocou apenas três bolas no fundo das redes. Sua passagem realmente não encantou e tempos depois ele foi para o Real Oviedo. Infelizmente, em 2000, ele sofreu um acidente e faleceu, com apenas 28 anos.
14. Antonio Cassano
Grande promessa do futebol italiano na década de 2000, Cassano encheu os olhos com o universo galáctico do Real Madrid e se perdeu, tendo mais chamado atenção por sua vida “desregrada” extracampo do que pelo o que fazia nos gramados. Um talento perdido e 5,5 milhões de euros perdidos.
13. Albano Bizzarri
O Real Madrid contratou o goleiro Bizzarri, então no Racing-ARG, em 1996, para ser o reserva imediato do lendário Bodo Illgner, mas ele não deu conta do recado – sofrendo 17 tentos em 12 partidas – e logo deixou as luvas de molho, o que acabou sendo até bom, já que abriu espaço para o gigante Iker Casillas.
12. Walter Samuel
Após embalar na América do Sul e decolar na Roma, o zagueirão Samuel fechou com o Real Madrid, que pagou 25 milhões de euros aos romanistas, em 2004. Porém, na Espanha, ele não pegou o ‘timing’, como afirmou o ex-treinador Fabio Capello, e acabou tendo uma passagem curta e sem sucesso. Em 2005, para piorar para os merengues, ele foi para a Inter de Milão e se consolidou no topo.
11. Jonathan Woodgate
Um fiasco completo. Contratado junto ao Newcastle por 18,3 milhões de euros, Woodgate pode falar que é dono da pior estreia já feita no Real Madrid (e talvez de toda a história do esporte): ele marcou um gol contra e ainda levou um cartão vermelho. Depois, nada mais deu certo e o defensor foi negociado duas temporadas depois, período em que ficou mais no departamento médico do que no campo, com apenas 9 partidas feitas com o manto branco.
10. Thomas Gravesen
Perna de pau e temperamental, o volante Gravesen não perdia a viagem, nem em seus companheiros. Inclusive, foi depois de uma entrada forte em Robinho que o Real Madrid decidiu mandá-lo para fora do Santiago Bernabéu – o que até demorou, se observado que ele ainda conseguiu ficar um ano e meio (de janeiro de 2005 até agosto de 2006) no clube.
9. Carlos Diogo
Um caso parecido com o anterior. O lateral-direito Diogo chegou ao Real Madrid, vindo do River Plate, em 2005, e ninguém esperava um atleta refinado, mas tudo tem limite. No ano seguinte, ele foi emprestado ao Saragoça e assim ficou até ser vendido em definitivo para o mesmo clube.
8. Pablo García
Destaque do Osasuna, o volante uruguaio García nunca conseguiu se encaixar no estilo de jogo do Real Madrid e logo foi convidado a conhecer outros clubes, sendo emprestado ao Celta, clube com o qual caiu para a Segunda Divisão da Espanha, e também para o Real Murcia. Depois, foi de graça para o PAOK – o que não causou nenhum alarde.
7. Julio César
O brasileiro Júlio César (não o goleiro) trocou o Valladolid pelo Real Madrid no final do século passado, no que parecia ser o grande salto de sua carreira, mas não conseguiu agarrar a oportunidade e no final de 2000 passou a ser constantemente emprestado. Sem dúvidas, não deixou saudades.
6. Lucas Silva
Outro brasileiro, mas um caso bem mais recente: Lucas Silva. Promessa do Cruzeiro, o meio-campista foi contratado por 13 milhões de euros e chegou como uma grande aposta, mas não respondeu ao esperado e acabou disputando apenas nove partidas. No ano passado, ele teve o seu contratado rescindido e ficou livre no mercado. Hoje, atua no Grêmio.
5. Nuri Şahin
Grande personagem do Borussia Dortmund 2010/11, pelo qual foi campeão nacional e melhor jogador do ano, Sahin demorou para estrear no Real Madrid, devido a uma lesão, e o “brilho” acabou, de modo que o meio-campista fez apenas 10 partidas pelo clube e no final da temporada foi negociado com o Liverpool.
4. Kaká
Ídolo de São Paulo e Milan, o ex-craque Kaká “destruiu” por todos os clubes que passou, menos pelo Real Madrid, justamente o clube que mais investiu nele: 67 milhões de euros. À época, em 2009, o investimento se justificava por ser no Melhor Jogador do Mundo, mas, na prática, o brasileiro não conseguiu ter uma sequência – problemas físicos, lesão, Mourinho etc. – e frustrou milhões de madridistas em todo o globo terrestre. Uma decepção gigantesca.
3. Royston Drenthe
O eclético Drenthe apareceu como um grande craque para o mundo nas divisões inferiores da Seleção Holandesa e no profissional do Feyenoord. Em 2007, o Real Madrid não perdeu tempo e o contratou, mas ele sentiu o peso de atuar no maior clube do planeta e caiu assustadoramente de desempenho, tendo feito muito pouco em três anos de Bernabéu. Uma ‘pena’ para ele, para o clube e também para os amantes da bola.
2. Edwin Congo
Grande joia do Once Caldas, da Colômbia, Congo despertou o interesse de vários clubes do mundo, mas terminou assinando com o Real Madrid, em 1999. Lá, com moral elevada e muitos holofotes, o centroavante colombiano fracassou e literalmente passou branco: sem minutos em campo. No cru, com um mês de clube, ele foi emprestado e depois nunca mais foi visto no Bernabéu. A partir dali, sua carreira só fez desandar e ele acabou se aposentando anos depois sem muito brilho.
1. Julien Faubert
Uma contratação, de fato, inexplicável. Em 2009, o Real Madrid resolveu contratar o francês Julien Faubert por empréstimo junto ao West Ham, da Inglaterra. E ninguém entendeu, o que se justificou pouquíssimo tempo depois: ele ficou seis meses na equipe, disputou duas partidas e não fez nada. O seu momento mais marcante no clube foi quando ele dormiu no banco de reserva. E teve outra: ele chegou a faltar um dia de treino por achar que estava de folga. Um desastre completo e surreal