As curiosidades que marcaram a final da Copa do Mundo entre Argentina e França
Por Nathália Almeida
De enredo apoteótico e recheado de reviravoltas, a final da Copa do Mundo do Catar, entre França e Argentina, estabeleceu inúmeros feitos marcantes que serão lembrados sempre que falarmos do maior torneio do calendário esportivo global.
Através de estudo detalhado e minucioso da Opta - fonte especializada em levantamento de dados, estatísticas e curiosidades relativas ao futebol -, percebemos o quão histórica foi a decisão de 2022, disputada no Lusail Stadium. A seguir, o 90min elenca algumas das curiosidades e marcas que contam o enredo épico da vitória albiceleste por 4 a 2 nas penalidades, após empate por 3 a 3 em 120 minutos de bola rolando.
- Todos os campeões vigentes que alcançaram a final na edição seguinte ao título conquistado, foram derrotados e tiveram o bicampeonato consecutivo evitado: França em 2022, Brasil em 1998 e Argentina em 1990;
- A final do Catar foi a primeira desde 1974 (Holanda vs. Alemanha) com penalidades marcadas a favor dos dois finalistas durante o tempo regulamentar;
- A Argentina se tornou a segunda seleção na história das Copas do Mundo a conquistar o título depois de ter sido derrotada na estreia do torneio. A primeira a emplacar tal feito foi a Espanha, em 2010;
- Lionel Messi é o primeiro jogador na história dos Mundiais a marcar ao menos um gol na fase de grupos, nas oitavas, nas quartas, nas semifinais e na grande final;
- A Argentina é a seleção que mais venceu disputas de pênaltis em Copas do Mundo (6);
- Pela primeira vez na história, uma final de Copa do Mundo teve jogadores dos dois finalistas marcando dois ou mais gols na partida;
- Com 23 anos e 363 dias de idade, Kylian Mbappé se tornou o jogador mais jovem a alcançar a marca de 12 gols marcados em Copas do Mundo, superando Gerd Müller (24a, 226d);
- O hat-trick de Kylian Mbappé foi apenas o segundo na história das finais de Copas do Mundo. Antes dele, somente Geoff Hurst (1966) havia emplacado o feito;
- Lionel Scaloni se tornou o terceiro treinador com títulos de Copa América e Copa do Mundo no currículo, igualando os brasileiros Zagallo e Carlos Alberto Parreira;