Atlético-MG estuda parceria com investidor estrangeiro para virar SAF ainda em 2022
Por Bia Palumbo
A migração para SAF (Sociedade Anônima do Futebol) é uma tendência no futebol nacional e o próximo a entrar nessa lista pode ser o Atlético-MG, atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil. O clube estuda opções e tem como foco um investidor internacional para concluir o processo ainda em 2022, segundo informações do ge. Tudo é avaliado com cautela e de forma minuciosa, até porque em 2023 está prevista a inauguração da Arena MRV.
O novo estádio, aliás, é uma das questões que concentra esforços do presidente Sérgio Coelho e cia. Atualmente, a gestão alvinegra trabalha ao lado do grupo de empresários conhecido como 4 'R' s, ou seja, Renato Salvador (Materdei), Ricardo Guimarães (Banco BMG), Rafael Menin e Rubens Menin (ambos da MRV e conselheiros do clube) contribuem com patrocínio, contratações de jogadores e outras pendências financeiras.
Para que a SAF saia do papel é preciso aguardar uma votação no Conselho Deliberativo e, caso aprovado, a administração do futebol ficaria a cargo da nova gestão, algo dissociado do clube social. Neste caso os dois rivais de Belo Horizonte possuem modelos diferentes - o mais conhecido é a venda de ações, como fez o Cruzeiro, onde o capital pode vir de empresas do Brasil ou exterior, ou então um algo semelhante ao que fez o América-MG, que foi criada há seis meses mas ainda não há nenhum acordo com investidor.
Uma das principais vantagens de ser clube-empresa refere-se à dívida, que no caso do Alvinegro de BH está na casa de R$ 1,18 bilhão, incluindo juros e encargos, segundo o último balanço divulgado.