Através de ofício, Vasco pede ajuda da CBF para que Fifa reconheça torneio conquistado em 1953 como Mundial
Por Fabio Utz
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O Vasco da Gama está pleiteando, junto à CBF, uma ação para que a Fifa possa reconhecer o Torneio Internacional Rivadávia Corrêa Meyer, vencido pelo clube em 1953, como Torneio Intercontinental de Clubes, semelhante à disputa mundial atualmente promovida a cada ano. Como destaca o jornal O Dia, dirigentes da equipe carioca entregaram um ofício à entidade que comanda o futebol brasileiro com esta manifestação.
Vasco envia ofício à CBF para ser reconhecido como campeão mundial de 1953.
— Casa dos Esportes ⚽? (@CasaDoEsporteOF) January 14, 2021
Clube defende que o Torneio Rivadávia Corrêa de 1953, organizado pela CDB, é similar ao atual Mundial de Clubes. pic.twitter.com/l7kGZDgFhg
"O sucesso da Copa do Mundo de 1950 lançou o Brasil no cenário mundial. E, na esteira daquele Mundial, foram organizados torneios internacionais envolvendo clubes de todo o mundo. Nosso Centro de Memória possui em seu acervo documentos, imagens, artigos, jornais da época, ingressos, divulgação midiática e até mesmo o regulamento oficial da disputa, material que comprova a dimensão e a importância do torneio", afirmou o vice-presidente de Relações Especializadas, João Ernesto Ferreira, que encabeçou a ação ao lado de Alexandre Campello e Jorge Salgado - o trio, inclusive, presenteou Rogério Caboclo, presidente da CBF, com o livro que conta a história da conquista.
solicitação pra reconhecer mundial:
— luan (@Iuankr) January 14, 2021
palmeiras 1951
fluminense 1952
vasco 1953
botafogo 1967, 1968 e 1970
fifa: que chachota ta rolando no brasil
A competição, além do Vasco, teve a participação de Botafogo, Fluminense, Corinthians, São Paulo, Olimpia (Paraguai), Sporting (Portugal) e Hibernian (Escócia). A equipe cruzmaltina ganhou seis jogos e empatou um, tendo Pinga, com seis gols, o artilheiro da disputa. "A Fifa é a responsável por competição (Mundial de Clubes) nos mesmos moldes das organizadas pela então CBD na década de 50, o que evidencia a necessidade de haver o reconhecimento histórico das atitudes do nosso futebol naqueles anos (…)", diz parte do ofício. Agora, cabe à confederação levar adiante o pleito.
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