Com campanha forte, Bahia marca Dia Internacional de Combate à LGBTfobia: "Pare a violência"

  • Esquadrão é referência no futebol brasileiro em causas sociais
  • Em 17 de maio, celebramos o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia
Onã Rudã, fundador da LGBTricolor, é um grande ativista pela diversidade
Onã Rudã, fundador da LGBTricolor, é um grande ativista pela diversidade / RAFAELA ARAUJO/GettyImages
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Referência no futebol brasileiro e sul-americano em pautas sociais e políticas que estimulem maior diversidade, equidade e inclusão no ambiente esportivo, o Bahia acertou em cheio, mais uma vez, com a sua campanha para marcar o 17 de maio, data em que celebramos o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia.

Em suas redes sociais e plataformas oficiais, o Esquadrão, em parceria com o coletivo LGBTricolor, divulgou um vídeo poderoso que trazia a reflexão: "Quanto tempo lhe resta?", atentando para o fato de que o Brasil lidera o triste ranking de violência contra transgêneros – pessoas trans vivem, em média, apenas 35 anos em nosso país.

"No Brasil, para a maioria das vítimas de transfobia, o tempo acabou antes dos 35 anos. Você não pode parar o tempo. Pare a violência."

Bahia, em campanha

Por que celebramos o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia em 17 de maio?

No dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). Trata-se de um marco na história de luta da comunidade LGBTQIA+, que passou a ter sua identidade/orientação reconhecida como algo natural, e não mais como uma disfunção que precisava ser curada. Desde então, o 17 de maio passou a ser celebrado como o Dia Internacional de Combate à Homofobia, Bifobia e Transfobia, data simbólica na busca por reconhecimento, respeito e direitos iguais para os membros deste grupo historicamente segregado e marginalizado.


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