Balbuena lembra de tempos no Corinthians e ressalta personagens de Palmeiras e Atlético-MG

Romero, Corinthians, parceria com destaque do Palmeiras e mais: Fabián Balbuena abre o jogo em entrevista. Confira.
Romero, Corinthians, parceria com destaque do Palmeiras e mais: Fabián Balbuena abre o jogo em entrevista. Confira. / Sebastian Frej/MB Media/Getty Images
facebooktwitterreddit

Desde meados de 2018 no West Ham, da Inglaterra, o zagueiro Fabián Balbuena deixou o Corinthians há aproximadamente dois anos e meio, mas certamente continua na memória da Fiel. Aos 29 anos, o xerifão paraguaio participou e foi fundamental em um período recente de glórias do Timão entre 2016 e 2018 – época em que o clube conquistou dois Paulistas (2017 e 2018) e um Campeonato Brasileiro (2017).

Em entrevista ao Portal Goal, o ídolo corintiano comentou sobre os tempos que passou no Parque São Jorge e também abriu o jogo acerca da parceria com Gustavo Gómez, do Palmeiras, do vestiário com Romero e muito mais. Confira.  

Fabián Balbuena marcou época no Timão.
Fabián Balbuena marcou época no Timão. / Alexandre Schneider/Getty Images

Pergunta: “Corinthians”. Sempre que você escuta ou lê o nome “Corinthians”, qual é a primeira coisa que surge na sua cabeça?

“Muitas coisas. Passei muitos bons momentos ali, sempre que falam do Corinthians, lembro dos meus companheiros, meus amigos, porque estamos sempre em contato. Lembro dos momentos bons, dos jogos bons, dos clássicos, dos títulos que conquistamos, o dia a dia, as resenhas. Sempre que você passa momentos bons, e lembra deles depois, é bom. As recordações são boas, as amizades que ficaram. É em tom de felicidade quando falo do Corinthians”, declarou Balbuena.

Pergunta: Você tinha uma ligação emocional muito forte com o Corinthians, com os torcedores, e a pergunta agora não está ligada apenas ao Corinthians… O Balbuena, como jogador, sente que é diferente? Sente ao máximo a camisa que veste?

"É, eu procuro fazer isso. Ninguém quer perder nem sequer uma pelada. Gosto do futebol, não gosto de perder. Sou competidor, seja no futebol ou em outra área. Sou esse tipo de pessoa, que gosta de competir. Amo a minha profissão, tento fazer o meu melhor, e logicamente sinto a camisa que visto, tentando sempre ajudar a minha equipe", afirmou.

Balbuena ganhou três títulos no Corinthians.
Balbuena ganhou três títulos no Corinthians. / AFP Contributor/Getty Images

Pergunta: Dos três anos que você passou no Corinthians, não vou perguntar qual foi o melhor jogador que você viu… mas pergunto: qual foi o mais marcante?

"Todos, todos… Não posso falar apenas um, porque vou ser injustos com os outros. O grupo, a união que todos tinham, e digo isso nas três temporadas, até porque, neste período, pouca gente saiu, a gente formou uma família. O Corinthians é uma família, independentemente dos jogadores. O jogador que chega lá sente isso, é notório. Pode perguntar isso para qualquer um que joga ou jogou no Corinthians, todos vão falar a mesma coisa. Todos os jogadores foram marcantes, o nosso grupo era muito lindo. O ambiente nos jogos, nos treinos, nas resenhas, nos churrascos no CT… então vou ficar com todos os meus ex-companheiros e amigos".

Pergunta: Você, no Corinthians, pôde jogar com o Romero… e também na seleção paraguaia. Você o considera um ídolo do clube?

"Não saberia te dizer. Você teria que perguntas isso aos torcedores. Não é uma questão nossa, dos jogadores, de achar um jogador é ídolo ou não. Isso fica mais para os torcedores. O Romero fez muitas coisas boas no Corinthians, tem uma história, ficou cinco anos no clube, ganhou vários títulos. A maioria dos torcedores gosta dele. Essa pergunta teria que ser feita mesmo mais para os torcedores…", declarou.

Balbuena atuou no Corinthians entre 2016 e 2018.
Balbuena atuou no Corinthians entre 2016 e 2018. / AFP Contributor/Getty Images

Pergunta: Pergunto sobre o Romero porque, ao mesmo que muitos torcedores gostavam dele, muitos outros, infelizmente, acabavam por persegui-lo. Até por isso, achava que algumas críticas para o Romero eram injustas?

"Críticas sempre têm. Também fui muito cobrado na minha época por parte da torcida, é normal. Acontece em todo lugar. Você nunca vai agradar todos os torcedores, sempre tem aquele torcedor que não vai gostar do seu futebol. É normal, faz parte. Não tem como mudar, é aqui, é no Brasil, em todo o mundo. É a realidade. Não podemos mudar a cabeça de todos os torcedores. Tentamos fazer o nosso trabalho, ajudar a equipe, é isso que nos compete", completou.

Pergunta: Hoje, no Brasil, temos um paraguaio que tem se destacado muito, é o capitão do Palmeiras e também o seu companheiro na seleção paraguaia: Gustavo Gómez. Como é jogar ao lado dele? E como é para ele jogar ao seu lado?

"A gente se ajuda muito na seleção. Uma das coisas que a gente fala na seleção é: não negociamos atitude, independentemente de quem jogar. Você falou do Gómez, tem também o Alonso que tem se destacado muito no Atlético-MG. Já joguei com os dois, são profissionais 100%. São jogadores que são bons para jogar junto, que você sabe que vão ficar na sua cobertura. Um vai, outro fica. E digo isso mesmo sobre os dois. É uma filosofia nossa no Paraguai, jogamos há anos juntos, e também com os outros companheiros. É um coisa nossa dentro da seleção. Independentemente se jogar Alonso e Gómez, Gómez e Balbuena, Balbuena e Alonso, é uma questão que nunca vai mudar. Vamos sempre tentar manter a defesa forte para ajudar a nossa seleção", encerrou.

A entrevista na íntegra você pode conferir no Goal.

Quer saber como se prevenir do coronavírus? #FiqueEmCasa e clique ​aqui.