Messias fala sobre mordida de Wellington Paulista em vitória do Ceará sobre o América-MG: "Nada de confusão"
Por Antonio Mota
O Ceará venceu o América-MG fora de casa por 2 a 0, na Arena Independência, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcou o fim de invencibilidade do Coelho no Horto, onde o clube não perdia há nove meses, e também acabou com longo tabu entre os times: a equipe de BH não era batida há dez anos pelo Vozão no Brasileirão.
E além da quebra dessas marcas, o jogo também ficou marcado por lance um tanto quanto inusitado. Já no final da partida, aos 44 minutos do segundo tempo, o atacante Wellington Paulista, do América, deu “leves cabeçadas” e literalmente mordeu o ombro do zagueiro Messias, do Ceará. A situação, porém, não passou de uma brincadeira entre os jogadores.
“Ali é coisa de jogo, uma dividida um pouco mais forte, o jogador acha que vai na maldade, mas não é. Nunca tem maldade, é uma disputa sadia, não deu nada de confusão ali. O Wellington estava de palhaçada, falei que o juiz ia dar três minutos no máximo [de acréscimo] e ele veio e mordeu meu braço”, contou o defensor do Vozão.
Vale notar que Wellington Paulista e Messias se estranharam durante vários momentos da partida. No intervalo, por exemplo, o atacante, que estava no banco de reservas, e o zagueiro protagonizaram uma discussão fervorosa. O defensor, após o apito final, colocou tudo como “normal” e “coisa do jogo”.