Caboclo tentou comprar silêncio de vítima de assédio com dinheiro da CBF, apura reportagem
Por Fabio Utz
O caso de assédio moral e sexual a uma funcionária da CBF, por parte de Rogério Caboclo, ganha novos fatos. Em reportagem publicada nesta sexta-feira, o globoesporte.com revela que o dirigente tentou comprar o silêncio da vitima com o pagamento de R$ 8 milhões, verba oriunda do caixa da entidade que comanda o futebol nacional.
A reportagem, inclusive, teve acesso às minutas de um acordo que comprovam que Caboclo, inclusive, participou das tratativas. Porém, as mesmas não foram finalizadas por dois motivos: a diretoria da CBF rejeitou o uso da verba da confederação para este fim, e a funcionária não deu o ok para os termos sugeridos e pôs um ponto final nas conversas.
Houve, ao menos, seis semanas de negociações antes da denúncia, feita no dia 4 de junho e que culminou no afastamento do presidente para análise dos fatos. A partir de então, ele tentou combater versões que confirmam a tentativa de "suborno". Segundo Caboclo, ele sofreu uma tentativa de extorsão, mas preservou o caixa da CBF.
As informações, agora, provam exatamente o contrário. O dirigente, até o momento, não se manifestou sobre as revelações desta sexta-feira.