Fifa e Chelsea abrem investigação por cântico racista e homofóbico em festa argentina; saiba mais
- Vídeo foi publicado nas redes sociais de Enzo Fernández, jogador do clube inglês
- Atleta pediu desculpas e disse que situação é inadmissível
Por Fabio Utz
Um vídeo publicado nas redes sociais de Enzo Fernández durante a comemoração do título da Copa América por parte da Argentina tem dado o que falar. E passou a ser alvo de investigação tanto do seu clube, o Chelsea, como da Fifa. E uma punição não pode ser descartada.
Os jogadores aprecem entoando um cântico com falas racistas e homofóbicas, a saber:
"Eles jogam pela França
mas são de Angola
Que bom que eles vão correr
se relacionam com transexuais
a mãe deles é nigeriana
o pai deles cambojano
mas no passaporte: francês"
A repercussão do fato, claro, levou o atleta a se pronunciar. Afinal, os próprios companheiros de equipe inglesa repudiraram o ato e se sentiram ofendidos.
"Quero sinceramente pedir desculpas pelo vídeo que postei no Instagram durante as comemorações com a seleção. A música inclui linguagem extremamente ofensiva e não há qualquer desculpa para essas palavras."
- Enzo Fernández, do Chelsea
O que diz o Chelsea sobre o ato
Uma análise interna será feita para saber se o caso é passível de alguma intervenção.
"O Chelsea Football Club acredita que todas os comportamentos discriminatórios são completamente inaceitáveis. Nós nos orgulhamos de ser um clube diverso e inclusivo, em que pessoas de todas as culturas, comunidades e identidades se sentem bem-vindas. Tomamos conhecimento e valorizamos o pedido público de desculpas do nosso jogador e usaremos essa oportunidade para educar. O clube instaurou um processo disciplinar interno."
- Comunicado do Chelsea
O que diz a Fifa sobre o ato
Um inquérito dentro da entidade servirá de base para uma posição definitiva.
"A Fifa tomou conhecimento de um vídeo a circular nas redes sociais e o incidente está a ser investigado. A FIFA condena firmemente todas as formas de discriminação por parte de qualquer pessoa, incluindo jogadores, adeptos e dirigentes."
- Comunicado da Fifa