CAS anula processo, e Gabigol perde efeito suspensivo

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) anulou o processo de Gabigol nesta terça-feira (16) pela falta de representante na União Federal, segundo informações divulgadas inicialmente pelo "GE". Com isso, o atacante perdeu o efeito suspensivo e não pode mais atuar em jogos com a camisa do Flamengo pelo restante da temporada, ficando disponível novamente apenas em abril de 2025.

Gabigol chegou a viajar para a Suíça durante o mês de junho, mas o julgamento foi adiado por um pedido da União Federal, que alegou falta de notificação após ter feito parte do processo. No entanto, a União Federal não apresentou nenhum árbitro para o julgamento, resultando na anulação do processo e, consequentemente, no efeito suspensivo

Gabigol volta a ficar suspenso até abril de 2025

Com esse adiamento, o julgamento precisará ser reiniciado por completo e Gabigol volta a ficar oficialmente suspenso até abril de 2025. A defesa do atacante precisará entrar com um novo efeito suspensivo para que ocorra um novo julgamento, mas durante este período, o centroavante está impossibilitado de seguir atuando profissionalmente.

Três árbitros participam do julgamento, sendo um deles indicado pela defesa do atleta, outro indicado pela ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) e outro pelo CAS, sendo este último o presidente da mesa. No julgamento final, árbitros ouvem as partes e analisam provas, além de coletar depoimentos do acusado e das testemunhas.

Entenda o que aconteceu para a anulação do efeito suspensivo

O impasse começou no julgamento do efeito suspensivo, quando a ABCD não pagou sua parte dos custos judiciais e perdeu o prazo de indicação do árbitro, segundo informações do "GE". Contudo, a defesa de Gabigol pagou o valor restante para garantir a continuidade do processo. O trio de árbitros votou e concedeu o efeito suspensivo de forma unânime.

O julgamento do mérito marcado inicialmente para o início de junho seguiria o mesmo formato, mas a ABCD solicitou o adiamento junto à União alegando que um dos árbitros não havia sido indicado pela acusação. Esse impasse forçou o adiamento do processo como um todo (incluindo o efeito suspensivo), reiniciando o processo.

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