Caso Adriel: afinal, ele voltará a ser o goleiro titular do Grêmio?
Por Fabio Utz
Depois de sucessivas punições por indisciplina, Renato Portaluppi e o departamento de futebol do Grêmio perderam a paciência com o goleiro Adriel no último final de semana, quando ele acabou sendo barrado do time que enfrentou o Cruzeiro, pelo Brasileirão. Segundo dirigentes e o próprio treinador, era preciso mostrar comando e deixar claro a todos que as regras impostas eram para ser seguidas.
A ideia, obviamente, não era jogar o atleta 'aos leões', mas, ao mesmo tempo, ninguém dentro do clube 'engoliu' o fato de o arqueiro ter trocado de empresário e firmado parceria com Pablo Bueno, que não é muito bem quisto nos corredores da Arena. Durante a semana, já com a certeza de que Gabriel Grando seria titular frente ao ABC (como realmente foi), pela Copa do Brasil, Adriel divulgou um vídeo em que admitia os erros, mas ao mesmo tempo foi enfático ao afirmar que não gostaria de ser punido por suas escolhas de carreira.
Em outra ponta, o presidente Alberto Guerra concedia entrevistas no centro do país confirmando uma má condução do caso por parte do próprio Grêmio, com uma exposição excessiva e uma dificuldades em reatar nós. A torcida, claro, ficou do lado da instituição. Nesta quinta-feira, logo após a bola deixar de rolar pela Copa do Brasil, o arqueiro realizou um treinamento no gramado e saiu sob vaias de quem ainda se encontrava nas arquibancadas. Na sequência, ao entrar no vestiário, deu um forte soco na porta que assustou até o segurança que ali estava - o vídeo rodou o Brasil.
Nos bastidores, circulava a informação de que ele poderia ser o goleiro tricolor para o duelo de domingo, contra o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro. Mas, diante desses fatos novos, já não se sabe mais de nada. Renato, em sua entrevista coletiva, deixou o caso nas mãos de Guerra, que deve convocar uma manifestação a qualquer momento. O contrato de Adriel vai até o final de 2024. Mas, no momento, nada garante, sequer, que ele voltará a vestir a camisa azul.