Caso Daniel Alves: vítima recusa acordo e impasse persiste em acusação de agressão sexual
- Advogada da jovem ressaltou "a impossibilidade de alcançar qualquer entendimento"
- Jogador de 40 anos está preso desde janeiro
Por Matheus Nunes
O impasse persiste no caso envolvendo o jogador Daniel Alves, acusado de agressão sexual em uma boate de Barcelona, em dezembro do ano passado. Segundo informações divulgadas pela imprensa espanhola, não há acordo entre o atleta e a jovem que o denunciou. A advogada da vítima, Ester García, destacou a dificuldade em alcançar um entendimento devido às diferentes posições das partes em relação à gravidade do caso.
A defesa do lateral teria avaliado a possibilidade de indenizar a jovem, no entanto, a advogada da vítima ressaltou que, diante de um delito contra a liberdade sexual, os danos morais e as sequelas são considerados irreparáveis. O jogador está preso desde janeiro, com seu quarto pedido de liberdade provisória recentemente negado pelo Tribunal de Barcelona. O juiz responsável pelo caso justificou a manutenção da prisão provisória como medida cautelar para evitar o risco de fuga.
O julgamento de Daniel Alves está previsto para ocorrer entre o fim de 2023 e o início de 2024, e o Ministério Público da Espanha solicitou uma pena de nove anos de prisão. A acusação remonta a um episódio ocorrido em dezembro de 2022, quando a vítima, segundo relatos, foi abordada pelo jogador em uma boate de Barcelona. A mulher alega que, após ser levada a um banheiro, foi vítima de estupro.