Caso Orejuela: se há convicção, por qual razão deixar tudo para a última hora e correr risco do "toco"?
Por Fabio Utz
O Grêmio tinha tudo acertado com o Cruzeiro para comprar 50% dos direitos econômicos de Orejuela. Pois 2021 chegou, a negociação não foi efetivada e, neste momento, o lateral-direito é novamente jogador da Raposa, tanto que seu vínculo com o clube foi reativado no Boletim Informativo Diário da CBF. O que aconteceu?
Bem...o que se diz é que o clube mineiro, no último momento, "deu para trás". Ao contrário do pagamento parcelado, exigiu o repasse de cerca de R$ 18 milhões de forma imediata, e o Tricolor recuou. Tudo leva a crer que surgiu um outro interessado no atleta, e o negócio com os gaúchos, ao menos no momento, estaria "melado".
O Grêmio, claro, sai perdendo. Ao se vangloriar que tinha finalmente conseguido colocar à disposição de Renato Portaluppi dois nomes de nível acima da média para o lado do campo, vê esta situação regredir justamente quando precisará dar um gás no Campeonato Brasileiro e às vésperas da decisão da Copa do Brasil. No momento, Victor Ferraz é o único lateral-direito afirmado do plantel. O garoto Vanderson recém começa a ganhar suas primeiras oportunidades, enquanto Leonardo Gomes tem retorno previsto somente para março depois de um ano e meio entregue ao departamento médico.
Por qual razão se deixou tudo para última hora? Por qual razão não se colocou o trato no papel? Mesmo que possa ter havido uma "trapaça" do Cruzeiro, sabemos que o futebol é pródigo em proporcionar surpresas. Se há convicção em cima de um nome, não se pode dar brecha. E o Tricolor deu. Tomara que possa ter volta (se fala em uma nova tentativa de acordo na segunda-feira), afinal, Orejuela é um atleta jovem (25 anos), com características importantes e bem adaptado à rotina de Porto Alegre.
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