CBF confirma demissão, e Pia Sundhage não é mais técnica da Seleção Brasileira Feminina
- Contratada em julho de 2019, Pia perdeu força após eliminação precoce na Copa
- Arthur Elias, multicampeão à frente do Corinthians Feminino, desponta como favorito
Por Nathália Almeida
Chegou ao fim, oficialmente, o ciclo de Pia Sundhage à frente da Seleção Brasileira Feminina. Contratada em julho de 2019 para assumir o lugar antes ocupado por Vadão, a vitoriosa treinadora sueca chegou ao comando da Canarinho com a missão de ser uma das "peças-chave" no processo de revolução do futebol feminino nacional, mas se despede do posto após quatro anos marcados por resultados amargos em grandes torneios.
A oficialização da decisão pela ruptura do trabalho em curso se deu nesta quarta-feira (30), com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, agradecendo Pia pelas contribuições ao desenvolvimento da modalidade no Brasil. Importante destacar que a demissão da sueca é mais um passo em meio às muitas movimentações da CBF desde a queda precoce do Brasil na Copa do Mundo Feminina de 2023. Antes dela, diversos outros profissionais envolvidos com o futebol feminino verde e amarelo, dentre eles Bia Vaz e Jonas Urias, tiveram suas demissões anunciadas.
"Encerramos a partir de hoje o trabalho de Pia com a CBF. Quero agradecer a ela e a todos aqueles que conviveram e fizeram parte da comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, que participou da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Pia trouxe também, nesse período de 2019 até aqui, um trabalho que, para a CBF e para o futebol brasileiro como um todo, foi muito importante. Desejamos a ela, em seus novos desafios, todo o sucesso"
- Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Ainda não há um nome definido para assumir a vaga de Pia Sundhage no comando da Seleção Brasileira Feminino. Contudo, por ora, Arthur Elias desponta como favorito ao cargo. Multicampeão com o Corinthians Feminino, o profissional é muito bem avaliado nos bastidores da CBF.