CBF quer afastar árbitro de jogos do Brasil após cotovelada em Raphinha ser completamente ignorada
Por Fabio Utz
A cotovelada de Otamendi em Raphinha, ainda no primeiro tempo da partida desta terça-feira, entre Brasil e Argentina, não vai passar em branco aos olhos da CBF - ao contrário do que aconteceu por parte dos responsáveis pela arbitragem do duelo. A entidade não quer mais Esteban Ostojich atuando em jogos da seleção.
O uruguaio estava à frente do VAR no embate de San Juan, válido pela 14ª das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo, e interpretou como lance normal, o que claramente não foi. Como resultado da ação, o atacante brasileiro precisou jogar parte do primeiro tempo com uma proteção na boca para, no intervalo, receber cinco pontos no local. Na hora, Andres Cunha, no gramado, nem falta apontou. Porém, no aguardo de uma posição de Ostojich, esperou para dar sequência ao embate. Como quem tinha todas as câmeras à disposição não enxergou o ato do zagueiro argentino, tudo seguiu como se nada tivesse acontecido.
O coordenador de seleções da CBF, Juninho Paulista, já pediu uma representação por parte da entidade junto à Conmebol com o desejo de afastar o uruguaio dos próximos embates do Brasil. Curiosamente, ele já esteve envolvido em algumas polêmicas em clássicos anteriores. Na semifinal da Copa América de 2019, no Mineirão, provocou a ira de Messi e companhia ao, na opinião dos argentinos, não apitar um pênalti em Agüero e ignorar falta de Arthur no próprio Otamendi no lance do segundo gol amarelo. Já mais recentemente, na decisão da Copa América de 2021, no Maracanã, foi acusado, dessa vez pelo lado brasileiro, de trancar a partida ao marcar muitas faltas.