CBF se posiciona contra retorno antecipado de público e critica proposta de 'exceção' do Flamengo
Por Nathália Almeida
Avalizada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, mas rechaçada por autoridades esportivas e políticas de outras praças (como São Paulo), a liberação de presença de público nos estádios de futebol brasileiros não conta com o aval da CBF, ao menos não por ora.
Como destaca o ge.com, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, veio a público nesta sexta (25) para confirmar que a entidade máxima do futebol brasileiro é totalmente contra a possibilidade do retorno do público em uma só praça, e que a volta dos torcedores às arquibancadas só poderá ser sacramentada quando contemplar os 20 clubes da Série A.
"Posição dos clubes majoritária é a seguinte: primeiro, a isonomia é inquestionável. Segundo, ver o melhor prazo e quantidade [de público presente] de acordo com decisão das autoridades estaduais e municipais. A posição fora aquela expressa pelo Flamengo, dos 19 clubes, é que só pode haver presença de público se for isonômico. Se os nove estados e 11 municípios tiverem autorização similar", afirmou.
Walter Feldman ainda confirmou que o Flamengo foi a única 'voz dissonante' durante a reunião via videoconferência realizada na última quinta-feira, defendendo o retorno do público nos estádios do Rio de Janeiro antes dos demais Estados/capitais. "A proposta do Flamengo é equivocada. Está muito claro para a CBF que o campeonato tem que manter o equilíbrio. Nós sabemos que a presença de público, uns tendo e outros não, produz um desequilíbrio inaceitável", concluiu.