Ceni é avalista do momento do São Paulo, e possível demissão em caso de novo tropeço não seria fora de contexto
Por Fabio Utz

Falta ganhar. Falta jogar bem. Em resumo: falta tudo. O início de temporada do São Paulo é bastante ruim, e um possível novo tropeço nesta quarta-feira (9), diante do Santo André, pode tornar a situação de Rogério Ceni insustentável dentro do clube.
Acordei mó felizona mas aí lembrei que hoje tem o São Paulo do Rogério Ceni
— Ana 1930 ?? (@anapaula_spfc) February 9, 2022
Falar em demissão de treinador já no mês de fevereiro, depois de apenas três jogos de um Campeonato Paulista que, de certa forma, deveria servir como teste, pode soar como solução imediatista. Só que, neste caso, não é bem assim. Ceni, como ídolo e referência para uma torcida, tem quase que carta branca dentro do clube para tomar decisões, o que gera o bônus de não ver 'aspones' interferirem em seu trabalho, mas também o ônus da responsabilidade.
Rogério Ceni. O maior ídolo da história do São Paulo. Jogador e técnico. Mais de 25 anos de clube.
— Somos São Paulinos (@somosaopaulinos) February 9, 2022
Ele pode e tem que cobrar mesmo o elenco. Adeus aos que não gostam... pic.twitter.com/InIblKoUPL
O comandante é o avalista do grupo montado para 2022. Muito embora nem todas as peças solicitadas tenham chegado ao Morumbi, dificilmente o Tricolor fecharia com nomes como Rafinha, Alisson e Patrick se o treinador não desse o seu 'ok'. Por isso, as contestações acabam sendo, no mínimo, justas. Afinal, estamos falando de um gigante nacional que investiu bastante para perder para Guarani (2 a 1) e Red Bull Bragantino (4 a 3) e empatar com o Ituano (0 a 0).
Uma semana em casa e ainda tem sao paulo do ceni ????
— Leozin ?? (@LeonardoBedn) February 9, 2022
Frente ao Santo André, no Morumbi, não se admite tropeço - e, muito menos, transferência de responsabilidade, algo que se tornou um pouco da marca de Ceni à beira do gramado. Do contrário, o São Paulo ir atrás de um novo comandante pode ser o caminho natural.
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