Ceni e Bustos mostram descontentamento com calendário do futebol nacional já prevendo retomada de jogos da Série A

O São Paulo evitou a derrota no final. O Santos perdeu. Enfim, independentemente do resultado obtido pelos rivais na rodada de ida da terceira fase da Copa do Brasil, é fato que ambos os técnicos tiveram discursos parecidos após o apito final. E as reclamações se voltaram contra o calendário do futebol brasileiro.

Rogério Ceni, mais adaptado à rotina do país, conhece há mais tempo como funciona a sequência de compromissos de uma equipe. Só que, mesmo assim, fez questão de marcar posição já prevendo o duelo de sábado do Tricolor, contra o Red Bull Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro. “Aqui a gente cumpre a tabela, os pedidos normalmente não se concretizam em mudanças para a gente aqui. Jogar de três em três dias é bravo, difícil. Depois tem intervalo de cinco dias para o jogo da Bolívia, o que vai ajudar bastante. Mas, repito: não é exclusividade nossa, outros times estão passando por isso. Agora, o jogo de sábado poderia ser domingo, o outro jogo é na quinta-feira", alfinetou.

No lado do Peixe, Fabían Bustos está com o comando da equipe há cerca de dois meses. Só que ele também já sente os efeitos dos compromissos em sequência, tanto que poupou nomes neste meio de semana. Menos mal que o time só volta a campo no domingo, quando recebe o América-MG pela terceira rodada da Série A. "As mudanças foram pela quantidade de jogos. Fernández chegou e não parou, jogou todas partidas. Angulo e Marcos Leonardo estão no mesmo nível e podem jogar ambos, assim como os demais. Sabemos que não podemos jogar com o mesmo time em todas as partidas, porque chega um momento em que você tem lesões, complicações e um monte de situação", destacou.

Nós, que escrevemos, e vocês, que nos leem, sabemos quais serão os efeitos destas reclamações: absolutamente nenhum. Segue o baile.

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