Chelsea confirma acordo de venda com o consórcio de Todd Boehly - saiba os próximos passos
Por Lucas Humberto
Através de comunicado oficial divulgado em seu site, o Chelsea confirmou os termos do acordo com o consórcio liderado pelo empresário norte-americano Todd Boehly, agora novo proprietário do gigante londrino. Em suma, as tratativas vão gerar 4,25 bilhões de libras (cerca de R$ 26,6 bilhões, na cotação atual).
Além do montante supracitado, o consórcio se comprometeu a investir 1,75 bilhão de libras (R$ 10,9 bilhões) no clube. As cifras vão ser direcionadas para investimentos no estádio Stamford Bridge, nas divisões de base, no time de futebol feminino, além do financiamento da Fundação Chelsea. Segundo informações dos Blues, o processo da aquisição deve ser concluído no fim de maio.
De agora em diante, as partes estarão focadas em garantir todas as aprovações burocráticas necessárias. Por exemplo: a compra por parte do fundo Clearlake Capital precisa do aval do governo britânico e da Premier League antes de qualquer sequência. Conforme o comunicado, os 2,5 bi de libras que serão usados para comprar as ações do time serão depositados numa conta congelada.
A intenção é doar 100% desse valor para causas de caridade, segundo confirmado pelo antigo dono Roman Abramovich. Além do fundo, Boehly entra no negócio com o auxílio do seu colega proprietário do Dodgers, Mark Walter, e mais dois bilionários: o suíço Hansjörg Wyss e o promotor imobiliário britânico Jonathan Goldstein.
Grande parte das ações, contudo, será financiada pela empresa norte-americana Clearlake Capital. Caso seja oficializada, a compra irá livrar os Blues de uma série de punições impostas no mês de fevereiro, quando a invasão da Rússia à Ucrânia atingiu seu ápice. Entre as sanções está a proibição de comprar a vender atletas, além de renovar contratos.