Chelsea evita repetir erros do Manchester United em processo de aquisição junto a Todd Boehly
Por Lucas Humberto
Favorito entre os interessados na aquisição do Chelsea, o consórcio liderado por Todd Boehly agora está envolvido em discussões sobre novas regulamentações. Em suma, os Blues estabeleceram algumas regras para evitar repetir os problemas enfrentados pelo Manchester United desde a chegada da família Glazer.
Para entender do que estamos falando precisamos retornar ao ano de 2005. Na ocasião, Glazers e Red Devils formalizaram um acordo que acabou deixando a equipe de Manchester com uma grande dívida. Em paralelo, os proprietários continuaram tirando grandes somas do clube em dividendos e na venda de novas ações. Isso explica tamanha impopularidade da família entre torcedores.
Segundo informações da Sky News, Boehly pode concordar com medidas preventivas específicas que vão proibi-lo - ou a Clearlake Capital, a empresa de private equity por trás do acordo - de fazer algo semelhante. Ele está em negociações avançadas com os conselheiros do Chelsea para determinar os termos do documento. Até agora, sabe-se dos seguintes pontos:
- impedir o grupo de pagar dividendos ou taxas de administração até 2032;
- proibir a venda de quaisquer ações do clube por dez anos;
- concordar com limites rígidos sobre o nível de dívida que o grupo poderia assumir.
As "cláusulas anti-Glazer", como são chamadas, visam proteger o futuro dos Blues a longo prazo. Se tudo estiver dentro das conformidades, as partes devem partir para as próximas etapas da negociação nesta sexta-feira (06). Como o negócio parece próximo dos trâmites finais, estamos falando da assinatura. Parece que, em breve, Stamford Bridge conhecerá seu novo mandatário.