Cinco minutos, "para ficar ou para sair": indefinição sobre futuro de Renato pode ser tiro no pé para o Grêmio

Alexandre Schneider/Getty Images
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Fala aqui alguém que é fã do trabalho de Renato Portaluppi. Acho, mesmo que o treinador esteja cometendo falhas até imperdoáveis e venha em seu pior momento desde 2016, que ele é o menor dos problemas do Grêmio. No entanto, pode se transformar em um dos pilares de eventual derrocada na Copa do Brasil caso não sente para definir sua situação junto ao Tricolor antes da final.

O clube, ao que tudo indica, deseja sua permanência e coloca nas mãos do profissional a possibilidade de uma renovação. Porém, as entrevistas deste domingo, tanto de Renato como do vice-presidente de futebol Paulo Luz, deixam claro que o futuro se encontra totalmente em aberto. E isso pode ser um verdadeiro tiro no pé.

Recentemente, o presidente Romildo Bolzan Júnior repetiu o discurso de que, com o treinador, senta e em "cinco minutos" resolve o problema. Renato concordou, mas acrescentou dizendo que a resolução pode ser "para ficar ou para sair". O Grêmio, como instituição, não pode se dar ao luxo de depender de resultados ou de uma vontade do técnico que só será exprimida, pelo jeito, em meados de março.

Não, não é assim que se faz, ainda mais com Luz confirmando que não existe um "plano B". Clube grande precisa estar preparado para tudo e necessita agir com antecipação para não ser pego de surpresa. Se o Tricolor coloca foco total na decisão diante do Palmeiras, é preciso dar tranquilidade para todos trabalharem. E daí, para encerrar, eu me pergunto: como ter este foco com tudo indefinido?

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