Clubes que encerrarem atividades do feminino correm risco de exclusão na Libertadores

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FBL-LIBERTADORES-FERROVIARIA-CORINTHIANS / CRISTINA VEGA RHOR/Getty Images
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Em virtude da crise financeira alavancada pela pandemia de coronavírus, clubes brasileiros têm buscado medidas de contenção para diminuição de danos. Entre cortes salariais e demissões em massa, diversas agremiações se veem 'obrigadas' a privilegiar determinados setores em detrimento de outros: é nesse cenário que categorias de base e, principalmente, futebol feminino, já estão sofrendo bem mais que o futebol profissional masculino, por exemplo.

A redução de pessoal nos departamentos de futebol de base e feminino, no entanto, pode gerar consequências mais graves do que positivas para clubes brasileiros. Como destaca o jornalista Andrei Kampff em seu blog Lei em Campo, instituições que descontinuarem suas atividades na modalidade feminina correm risco de perder seu licenciamento de participação em competições organizadas pela Conmebol, ou seja, Libertadores e Sul-Americana.

Corinthians v Ferroviaria- Women's Copa CONMEBOL Libertadores 2019 Final
Corinthians v Ferroviaria- Women's Copa CONMEBOL Libertadores 2019 Final / Agencia Press South/Getty Images

Em seu Regulamento de Licenciamento, a Conmebol aponta que todo clube solicitante deverá ter uma equipe principal de futebol feminino ou associar-se a um clube que tenha, fornecendo equipamento e infraestrutura necessárias para o desenvolvimento das atletas e do esporte. Além disso, é também obrigatório o investimento em ao menos uma categoria juvenil, ou associação a uma outra agremiação que tenha.

No Brasil, temos um caso que levanta dúvidas para a sequência do calendário: o Atlético-MG. O clube alvinegro desativou suas categorias de base femininas, em virtude da crise financeira. A diretoria não crê em retirada do licenciamento, mas tudo dependerá da avaliação de caso por parte da Conmebol.

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